Notícia boa para os brasileiros! A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou uma redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias, ou seja, na conta de luz.
As bandeiras tarifárias são uma forma de sinalizar o custo da geração de energia elétrica. Quando o nível de chuvas é baixo e a produção nas hidrelétricas diminui, a Aneel precisa acionar usinas termelétricas, que tornam a conta mais cara.
Para cobrir esse custo extra, são aplicadas as bandeiras amarela e vermelha, que representam um aumento no valor da energia na nossa conta. Mas agora, com a decisão da Aneel, mesmo nas bandeiras amarela ou vermelha, os consumidores pagarão menos do que antes.
Veja como ficaram os novos valores
- Bandeira verde: sem custo extra.
- Bandeira amarela: Condições menos favoráveis, mas com uma redução de 37% no valor anterior. Agora, a tarifa será de R$ 18,85 por MWh.
- Bandeira vermelha patamar 1: Condições desfavoráveis, porém com uma redução de 31% no valor anterior. A tarifa agora será de R$ 44,63 por MWh .
- Bandeira vermelha patamar 2: Condições muito desfavoráveis, mas com uma redução de 20% no valor anterior. Agora, a tarifa será de R$ 78,77 por MWh.
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Bandeira verde desde 2022
Essa redução nos valores das bandeiras é justificada pelo cenário mais favorável para a geração de energia elétrica, com o aumento nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas ao longo de 2022 e 2023.
Felizmente, a bandeira tarifária segue verde (sem custo adicional) desde abril de 2022.
Segundo a Aneel, a previsão é que permaneça dessa forma até o fim do ano.
Mudança de bandeiras
Além disso, a Aneel implementou uma nova forma de acionar as bandeiras.
Agora, além das condições normais, também vão considerar situações extremas que podem acontecer, mas que não dá para prever com antecedência.
Se isso ocorrer, o sistema vai acionar outra bandeira, baseada na decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.
Por exemplo, no final de 2023, quando houve ondas de calor intensas, a bandeira tarifária poderia ter mudado se essa regra já estivesse em vigor.
Naquela ocasião, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisou ligar todas as usinas termelétricas por causa do aumento no consumo e da redução na geração de energia eólica.