Um anjo que estava no lugar certo! O médico obstetra Hassan Khan, 28 anos, ajudou uma passageira a dar à luz uma menina depois que ela entrou em trabalho de parto durante um voo da Jordânia para Londres.
Ele voltava de férias com um grupo de amigos quando a tripulação começou a chamar por ajuda médica. A mulher estava grávida de sete meses e a bolsa já havia estourado.
A bebê nasceu saudável, mas o avião mudou a rota e parou no sul da Itália para que a passageira e a filha fossem atendidas em um hospital. Um final feliz cheio de emoções para essa família!
Precisaram de alguém para fazer a tradução
A futura mamãe jordaniana estava acompanhada do marido, mas nenhum dos dois falava inglês.
Então, tiveram que pedir ajuda de outro passageiro para fazer a tradução.
“Ela estava bastante estressada com toda a situação, mas, por meio do tradutor, consegui tranquilizá-la de que tenho um pouco de experiência com recém-nascidos”, disse Khan.
Sobre a experiência, o médico ainda compartilhou que “foi surreal ajudar a dar à luz um bebê com segurança com mais de duzentos passageiros e tripulantes desconhecidos por perto”.
Improvisou com toalhas
Para o parto, Khan pediu aos comissários alguns equipamentos especializados, incluindo uma máscara de oxigênio de tamanho neonatal, uma pinça para o cordão umbilical e um estetoscópio.
Acontece que “nenhum dos quais eles tinham no avião, é claro”, disse ele.
Então, o médico improvisou com nada além de algumas toalhas.
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As companhias não estão preparadas
Para Hassan, poucas companhias aéreas estão preparadas para que um nascimento aconteça no ar.
Um estudo de 2019 publicado na Sociedade Internacional de Medicina de Viagens afirmou que apenas 74 bebês nasceram em voos comerciais entre 1929 e 2018. A bebezinha deste voo foi a 75ª.
Desses, 71 sobreviveram ao parto.
A pesquisa ainda concluiu que, apesar da raridade desses eventos, passageiros com formação médica desempenharam um papel fundamental nos partos.
Bebê saudável
Os pais batizaram a recém-nascida de Sama.
E apesar de ter nascido prematura, não precisou de incubadora.
Khan disse que, pela última vez que ouviu falar, a mãe e o bebê estavam em boas condições.
“Foi um grande suspiro de alívio, um encerramento positivo para toda a situação”, acrescentou.
Qual a nacionalidade do bebê?
Essa pode ser a sua dúvida e de muita gente.
A nacionalidade de um bebê que nasce em um avião pode ser determinada pelas leis do país onde o avião está registrado, ou seja, o país de bandeira da aeronave.
Em alguns casos, a nacionalidade dos pais também pode influenciar essa decisão, mas cada situação pode variar.
No caso da Sama, essa informação não foi divulgada.
Com informações de New York Post e Sky News.