“Eles gostaram de mim ou estavam apenas sendo educados?” Quem nunca pensou isso após conhecer alguém? Pesquisadores da Universidade de Harvard, da Universidade da Pensilvânia descobriram que as pessoas gostam de você bem mais do que você imagina, sabia?
Acontece que a ansiedade leva a gente a presumir o pior. Muitas vezes, nossos pensamentos autocríticos são os principais culpados. Focamos tanto em nossas falhas e erros durante uma conversa que acabamos subestimando o quanto somos queridos pelos outros.
Um ponto de partida para superar isso é sair da própria mente e focar no outro. Ao se concentrar genuinamente na pessoa com quem está falando, fazendo perguntas e ouvindo atentamente, você pode melhorar a qualidade da interação e como se sente em relação a ela.
Muito maior do que realmente é
Os pesquisadores pediram às pessoas, que após as conversas iniciais com outra pessoa, anotassem os pensamentos que acreditavam que o interlocutor teve.
Como já era suspeito, os pensamentos das pessoas sobre si mesmas eram muito mais negativos do que os pensamentos sobre o interlocutor.
Um exemplo dessa interação feita pela pesquisa
Participante 1: “Ela parece uma pessoa muito legal. Ela me parece uma pessoa amigável, gregária e de grande desempenho.”
O que o participante 2 acreditava que o participante 1 pensava dela: “Eu provavelmente parecia muito ansioso. Espero ter saído tão bem.”
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Não pegue tão pesado com você…
Essas discrepâncias nas percepções mostram como somos duros conosco mesmos e como muitas vezes superestimamos a importância dos nossos erros.
É natural termos receio de possíveis fontes de constrangimento ou julgamento, mas na maioria das vezes, esses medos são exagerados ou ilusório
Interfere no trabalho
Esta lacuna não é apenas algo momentâneo; ela persiste, influenciando interações futuras, inclusive no ambiente de trabalho.
Colegas que colaboraram por meses ainda mostraram essa lacuna.
E isso afeta negativamente o ambiente: aqueles com maior lacuna de simpatia são menos propensos a pedir ajuda, fornecer feedback ou colaborar em projetos.
As pessoas ficam pensando nelas mesmas
O estudo também mostrou que as pessoas muitas vezes não terminam as conversas nos momentos ideais e contam histórias com muita informação nova, dificultando a compreensão por parte dos interlocutores.
No entanto, esses pequenos deslizes não têm o impacto negativo que tanto tememos.
Na verdade, as outras pessoas costumam ficar mais preocupadas consigo mesmas durante as conversas, o que significa que provavelmente nem percebem os erros que tanto nos incomodam.
Com informações de Harvard Business Review.