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Força-tarefa envia medula de doador do Canadá para transplante de paciente no RS
9 de maio de 2024
- Karen Belém
A medula veio do Canadá para paciente que esperava por transplante no RS. - Foto: Roberto Zacarias/SECOM
A medula veio do Canadá para paciente que esperava por transplante no RS. - Foto: Roberto Zacarias/SECOM

A medula de um doador do Canadá foi transportada de Santa Catarina (SC) até o Rio Grande do Sul (RS), para salvar a vida de um paciente que aguardava por transplante em Porto Alegre, cidade afetada pelas fortes enchentes no estado.

Com o Aeroporto Salgado Filho da capital fechado, a logística se tornou ainda mais desafiadora. Isso porque as células-tronco, trazidas em duas bolsas – como se fosse sangue – exigiam que todo o processo fosse concluído em poucas horas, para evitar congelamento.

Por isso, grande parte do trajeto foi feito de avião e helicóptero. Segundo o Hospital das Clínicas em Porto Alegre, o transplante estava previsto para quarta-feira (8), mas ainda não foi divulgada atualização sobre a operação.

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Como foi o transporte 

A força-tarefa bem sucedida contou com o apoio do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar do estado vizinho.

Todo o processo seguiu da seguinte forma: um profissional de saúde de São Paulo acompanhou a coleta da medula no exterior e trouxe a doação para o Brasil em um voo comercial.

Ao chegar no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Santa Catarina, a medula foi transportada no carro da SC Transplantes até o hangar dos bombeiros.

De Canoas para Porto Alegre 

No local, uma aeronave da Secretaria de Estado da Saúde já aguardava para voar até o Rio Grande do Sul.

A medula foi encaminhada para a Base Aérea de Canoas e, depois, transferida por um helicóptero até Porto Alegre.

Na capital, o Regimento da Cavalaria do Exército ficou com a missão de levar o órgão até o Hospital das Clínicas, onde está o receptor.

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Buscaram o órgão nos registros internacionais

O coordenador de transplantes de Santa Catarina, Joel de Andrade, explicou que, inicialmente, procuraram um doador no Brasil.

Como não encontraram alguém compatível, precisaram buscar nos registros internacionais.

Ele também mencionou que o transplante de medula óssea pode acontecer de diferentes formas.

Neste caso, é um transplante alogênico, quando as células-tronco são coletadas do doador, e não do próprio paciente, como no transplante autólogo.

Também enviaram bolsas de sangue 

Além do apoio no transporte, a solidariedade se manifestou de outras formas.

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina enviou mais 49 bolsas de sangue ao Rio Grande do Sul.

O transporte foi feito, por via terrestre, da unidade regional de Chapecó até o Hemocentro Regional de Passo Fundo (Hemopasso).

#AjudaRS 

Nós do Só Notícia Boa e do Só Vaquinha Boa, com o apoio do servidor público Kaká D’Ávila, abrimos uma campanha para juntar recursos às famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Abrace essa missão com a gente e faça a diferença na vida dessas pessoas! Cada doação é fundamental para fornecer apoio emergencial, como alimentos, água potável e produtos de higiene.

Doe pelo Pix

ajudars@sovaquinhaboa.com.br

ou pelo site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.

Como não acharam doador compatível no Brasil, foi necessário buscar no banco internacional um órgão para o paciente gaúcho.- Foto: Roberto Zacarias/SECOM
Como não acharam doador compatível no Brasil, foi necessário buscar no banco internacional um órgão para o paciente gaúcho.- Foto: Roberto Zacarias/SECOM
O transporte da medula até o RS foi feito por avião e helicóptero por conta das enchentes no estado. - Foto: Roberto Zacarias/SECOM
O transporte da medula até o RS foi feito por avião e helicóptero por conta das enchentes no estado. – Foto: Roberto Zacarias/SECOM
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