O sistema Judiciário do Rio Grande do Sul (RS), por meio do Conselho Nacional de Justiça, está realizando um mutirão em várias localidades com o objetivo de emitir documentos para as vítimas das enchentes.
São juízes, desembargadores, defensores públicos, registradores, servidores do Estado e voluntários, mobilizados para ajudar pessoas que perderam os documentos originais a se identificarem. Mais de 500 pessoas já foram ajudadas!
Os envolvidos passam em abrigos coletando dados e auxiliando aqueles que precisam de nova documentação. Os dados são encaminhados aos cartórios de registro civil, onde serão realizadas as emissões da 2.ª via de carteiras de identidade, CPFs e certidões de registros de casamento e nascimento.
Cenário complicado
Segundo o juiz Felipe Lumertz, da Corregedoria-Geral da Justiça do Rio Grande do Sul, o cenário no Estado é de pós-guerra.
“O Rio Grande do Sul vive hoje um cenário de pós-guerra. Nesse sentido, o Judiciário pode devolver a esperança e a cidadania desse povo, começando pela regularização documental”.
A iniciativa envolve ainda o Ministério dos Direitos HUmanos e da Cidadania (MDHC), associações de cartórios extrajudiciais gaúchos (Arpen e Anoreg), Comitê Gestor do Plano Social – Registro Civil de Nascimento e De Documentação Básica, e também da Polícia Federal, focado no atendimento a estrangeiros.
Como solicitar ajuda
A mobilização ocorre em vários abrigos emergenciais do Rio Grande do Sul.
Para solicitar ajuda, é preciso fornecer os dados aos voluntários da campanha e preencher um formulário.
Com os dados das vítimas em mãos, os voluntários encaminham o material para cartórios de registro civil da região.
Assim, é possível emitir 2ª via de documentos como carteiras de identidade, CPFs, certidões de registro de nascimento e mais.
Ajudam nas buscas
Além da campanha de emissão de documentos, os profissionais do judiciário também estão auxiliando nas buscas e reencontro de familiares.
“São centenas de pessoas preocupadas com familiares, pois não estão conseguindo contato, nem sequer sabem se os locais em que os parentes residem foi atingido. Algumas perderam o aparelho celular e não têm os contatos para ligar ou mandar mensagem”, disse a juíza Liniane Maria da Silva.
Para a magistrada Juliana Cardoso, atuar como voluntário no mutirão é mais do que uma tarefa jurisdicional.
“Temos conversado individualmente com os cidadãos explicando a importância da emissão dos documentos para acesso a algum benefício. Mas não é só isso. Estamos ali para ouvir as pessoas e dar uma palavra de conforto”.
Leia mais notícia boa
- #AjudaRS: campanha inédita ajudará famílias e instituições afetadas pelas enchentes no RS. Participe!
- Após campanha de Felipe Neto purificadores de água chegam ao RS
- Hamburguerias do DF se unem para ajudar vítimas das enchentes no RS
Você pode fazer a diferença
O mutirão do Judiciário do RS está fazendo muita diferença na vida de muita gente e você também pode contribuir com isso!
Nós do Só Notícia Boa e do Só Vaquinha Boa, juntamente do servidor público Kaká D’Ávila, também entramos na missão de enviar cestas básicas para as milhares de famílias desabrigadas.
Nesse momento, o Rio Grande do Sul precisa de todos nós e a sua doação, de qualquer valor, ajuda e muito!
Mande sua contribuição pelo PIX: ajudars@sovaquinha.com.br ou se preferir ajudar de outras formas, acesse aqui o link da vaquinha.