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Forças Armadas vão permitir alistamento militar de mulheres pela 1ª vez na história
4 de junho de 2024
- Karen Belém
Até agora, as Forças Armadas só aceitavam mulheres para cargos nas áreas de saúde, logística e manutenção de armamentos e viaturas. Agora elas poderão ser soltados.- Foto: Roberto Stuckert Filho
Até agora, as Forças Armadas só aceitavam mulheres para cargos nas áreas de saúde, logística e manutenção de armamentos e viaturas. Agora elas poderão ser soltados.- Foto: Roberto Stuckert Filho

As Forças Armadas do Brasil vão passar por uma mudança histórica: pela primeira vez mulheres serão aceitas no alistamento militar para seguir na carreira de soldado. 

A previsão é que a nova regra comece a valer a partir do próximo ano para as mulheres entrarem nas fileiras das Forças em 2026. 

A ideia é que o alistamento siga os mesmos moldes do serviço militar masculino, só que de forma voluntária. A duração inicial seria de 12 meses, podendo chegar a até oito anos.

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Nova possibilidade 

Atualmente, do total de 360 mil militares, aproximadamente 34 mil são mulheres. A Força Aérea passou a aceitá-las em 1982, e o Exército em 1992. 

Mas, desde o início, as mulheres ocupam cargos em áreas específicas como saúde, logística e manutenção de armamentos e viaturas. A novidade agora é a possibilidade que elas terão de atuar diretamente na tropa.

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Só entravam pelas escolas de preparação

Até então, as mulheres só podiam ingressar nas Forças Armadas por meio das escolas de preparação de oficiais, como a Escola de Saúde do Exército e o Instituto Militar de Engenharia. 

A participação como combatentes, por exemplo, era limitada somente à Marinha, como fuzileiras navais.

Planejamento 

Essa abertura para o alistamento feminino vem com base em uma experiência do Chile.

A partir daí, foi criado um grupo de trabalho que definiu os procedimentos necessários para permitir a participação voluntária das mulheres no Serviço Militar. 

O ministro da Defesa, José Mucio, sugeriu reservar 20% das vagas para mulheres, mas há divergências sobre a cota.

O Exército, a Marinha e a FAB (Força Aérea Brasileira) ainda estão planejando como serão os alojamentos femininos nos quartéis e todos os recursos necessários para essa operação.

A proposta é que o alistamento seja voluntário e as mulheres possam atuar diretamente na tropa. - Foto: Agência Verde-Oliva/Exército Brasileiro
A proposta é que o alistamento seja voluntário e que as mulheres possam atuar diretamente na tropa como soldados. – Foto: Agência Verde-Oliva/Exército Brasileiro

Com informações do Poder 360.

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