Medicina, Engenharia, Geologia e Direito são as profissões que pagam os melhores salários no Brasil, segundo ranking feito com base no primeiro trimestre de 2024.
O levantamento sobre o mercado para profissionais com ensino superior feito pela pesquisadora da consultoria IDados, Ana Tereza Pires, e publicado pela IstoÉ Dinheiro. Veja as outras 11 abaixo.
A grande novidade da pesquisa são os professores universitários de universidades particulares, que aparecem no 10º lugar do ranking.
5 maiores salários
Na ordem da pesquisa, os maiores salários pagos a profissionais formados são
- Médicos especialistas R$ 15 mil
- Médicos gerais R$ 12 mil
- Engenheiros Mecânicos R$ 12 mil
- Geólogos e Geofísicos R$ 11,9 mil
- Profissionais em direito (menos advogados e juristas) R$ 11 mil
Veja o Top 15 abaixo.
A grande novidade
Apesar de as profissões “historicamente mais bem remuneradas” continuarem no top dos melhores salários, a pesquisa descobriu uma nova tendência: a dos maiores salários emergentes.
Entre eles estão professores universitários, que aparecem no 10º lugar do ranking.
“O boom do ensino superior valorizou os professores que atingem esse nível, normalmente pessoas que tem mestrado e doutorado”, afirmou a pesquisadora.
Mas isso reflete apenas as universidades particulares, já que a pesquisa considerou somente profissionais do setor privado.
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Piores salários
Entre as pessoas formadas, os piores salários encontrados na pesquisa são profissões ligadas a educação, saúde e serviços de cuidado.
Profissões mais recentes e com alta demanda no mercado, como a de desenvolvedores de páginas de internet e multimídia também pagam salários menores agora.
No 1º trimestre de 2024, o rendimento médio das pessoas ocupadas no país, considerando todos os níveis de escolaridade, ficou em R$ 3.123, segundo o IBGE.
A pesquisa
Os dados da pesquisa foram extraídos da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisadora analisou a média salarial de 67 ocupações que exigem diploma e desconsiderou profissões que empregam menos de 1000 trabalhadores.
“Para evitar ocupações que são estatisticamente irrelevantes”, explicou Ana Tereza Pires.
Ela também excluiu cargos que não exigem graduação, como diretores, gerentes, dirigentes.
“Elas são bem remuneradas porque são ocupações de gestão, então nessas ocupações às vezes tem pessoas que não tem ensino superior”, disse Pires.
Veja os quadros com os maiores e piores salários