Brincadeiras ajudam a proteger cães contra o desenvolvimento demência, é o que diz um estudo recém publicado de uma conceituada universidade. Já brincou com seu amigo hoje?
Nesse contexto, o estudo da Universidade de Kentucky, nos EUA, comparou cães que fizeram uso de medicamentos contra Alzheimer, com cães que fizeram um tratamento com brincadeiras. O resultado entre os dois grupos foi o mesmo, provando a eficácia de um tratamento mais social.
Isso porque o enriquecimento social e cognitivo evita a morte de neurônios e a perda de estrutura cerebral, que podem acabar causando problemas de memória. Bora jogar a bolinha para eles!
Estudo com beagles
Os cientistas acompanharam mudanças na estrutura cerebral ao longo de três anos em beagles de meia-idade.
Os animais eram submetidos a atividades de enriquecimento social como exercícios, interação social, brincadeiras com brinquedos e brincadeiras com outros cães do mesmo sexo.
Ao longo da pesquisa, o grupo avaliou as habilidades cognitivas dos beagles e identificou que o hipocampo – região vulnerável à morte de neurônios e à perda estrutural relacionada à idade – aumentou de volume nos cachorrinhos!
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Grupos diferentes
Além disso, os animais que participaram das brincadeiras, também foram comparadas com outros dois grupos distintos.
O primeiro recebeu um medicamento aprovado pela FDA, agência de saúde norte-americana, enquanto o segundo foi tratado com um potencial medicamento pré-clínico para a doença de Alzheimer.
Quando comparada com os dois, o grupo que recebeu o enriquecimento social não apresentou diferenças significativas.
Com isso, os pesquisadores conseguiram provar a eficácia da atividade física no retardamento da morte dos neurônios em áreas cerebrais críticas para as memórias dos cachorrinhos.
Benefícios para humanos
Segundo o professor Christopher Norris, da Kentucky, o estudo pode trazer uma série de benefícios para humanos.
“Como as alterações cerebrais relacionadas à idade e o declínio cognitivo são semelhantes entre cães e pessoas, os cães são um modelo útil para estudar tratamentos para doenças que aceleram a morte de neurônios e o declínio cognitivo , como o Alzheimer”, explicou.
Logo, segundo Elizabeth Head, da Universidade da Califórnia-Irvine, brincar com um cão idoso pode ser benéfico para o tutor e o pet.
Não custa nada interpretar isso como uma dica útil sobre cuidados com animais de estimação, com crescente apoio científico: brincar com seus cães pode ser benéfico para a saúde cerebral deles… e talvez para a sua também
Com informações de Study Finds.