A tecnologia usada para o bem. Um robô com IA (inteligência artificial), que identifica e ajuda a combater o desperdício de água e vazamentos, já trabalha ativamente no Espírito Santo, em São Paulo, no Ceará, na Bahia, na Paraíba e no Distrito Federal.
O robô trabalha diretamente nas tubulações, sem precisar de cortes nem grandes aberturas no asfalto. Ele tem um sistema guiado por controle remoto.
De acordo com a Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan), a tecnologia utilizada no equipamento é alemã e custa aproximadamente R$ 10 milhões.
O robô
O robô é considerado um Método Não-Destrutivo (MND) para substituição de redes de água. Ele reduz prejuízos causados por vazamentos, por exemplo.
O robô tem aproximadamente 1 metro de altura. Pequenininho, mas esperto, com ajuda humana, é claro.
O técnico que o opera usa um computador com um controle remoto e acompanha o trabalho por meio de uma tela.
O equipamento entra na rede com uma peça semelhante a um plástico, coloca no local do vazamento indicado pelo mapeamento e aquece o material rente à parte interna da tubulação danificada.
E ele faz tudo isso sem exigir a interdição da rua para fazer a manutenção.
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Expansão
O projeto está em expansão no país. Por enquanto, segundo o presidente da Cesan do Espírito Santo, Munir Abud de Oliveira, existem poucas unidades em operação em cidades brasileiras.
No Espírito Santo, o robô vai atuar exclusivamente na recomposição de rede de água. Na prática diretamente com água tratada que chega nas casas, como nas caixas, pia e chuveiro.
Pelos dados da empresa capixaba, aproximadamente 40% da água tratada se perdem por causa de vazamentos e ligações irregulares, o chamado “gato”.