Essa bailarina brasileira que pratica rapel aos 82 anos, deu um show de como viver e aproveitar a vida. Em um vídeo gravado pelo fotógrafo Brian Baldrati, no projeto Retratos Desconhecidos, ela prova que a idade não é nada limitante!
Cacia Figueiredo, do Rio de Janeiro, começou a dançar com 40 anos e se tornou bailarina. Durante a pandemia, com a impossibilidade de praticar a dança, ela resolveu procurar algo para manter o corpo ativo. O importante era não ficar parada!
A vovó explica que, quando os filhos cresceram, ela ganhou o mundo e passou a desafiar todos os limites. Para ela, bens como casas e carros não são mais importantes do que ser feliz. “Eu não quero nada disso, eu quero é viver a vida porque o que você leva da vida é o que você faz nela”, ensinou com super alto astral.
Balé aos 40
O balé chamou a atenção de Cacia quando ela tinha 40 anos. Para muitos pode ser uma idade tardia para começar, mas não para essa vovó!
“Eu comecei a dançar com 40 anos e agora tô com 82, mas sempre quis desafiar o corpo, sou acrobata, na dança eu faço qualquer tipo de acrobacia”, contou.
E a virada começou na pandemia: “Na pandemia a gente não podia dançar né, aí eu descobri alguma coisa que eu pudesse mexer com meu corpo”, lembrou.
E foi assim que a Cacia descobriu as novas paixões: o montanhismo e o rapel!
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Do balé ao rapel
O projeto de Brian é uma iniciativa que conversa com pessoas estranhas na rua e depois registra o momento com fotos. Nesse caso, a entrevista com Cacia ocorreu no Morro Dois irmãos, Rio de Janeiro, onde ela praticava rapel.
A mulher explica que ela se dá super bem na modalidade, mas sempre respeita os limites da natureza. “Eu descobri essa delícia que é fazer trilha, rapel e montanha. Todo desafio que utilizar meu corpo eu tô topando, mas com segurança”.
Segundo Cacia, os limites ficaram no passado. “Eu não tenho mais limites, com a terra e com o mato eu estou me dando bem, então vou continuar com isso”, disse ela pendurada pelas cordas do equipamento de rapel.
Vivendo a vida
E a vovó não pretende parar tão cedo, ao contrário, ela está apenas começando, aos 82 anos:
“Normalmente as pessoas chegam a uma certa idade e acham que não tem mais nada pra viver nada pra fazer ou então já estão muito cansadas, com problemas no corpo, ossos e isso dificulta a pessoa a viver mais um pouco”, explicou Cacia.
E ela deu um conselho importante:
“Eu encaro tudo com coragem. Um conselho de vida: faça tudo programado, não arrisque, se programe, porque só com a programação que você consegue o resultado que você quer”, lembrou.
O próximo passo dela é escalar o monte Everest! “Eu vou conseguir, desde que arrume pessoas loucas que nem eu”, brincou.
Tenha projetos
Outra dica da idosa feliz é ter projetos:
“O verdadeiro motivo de você continuar vivendo é acordar num dia e pensar no que você vai fazer, porque você tem projetos”, aconselhou.
Em especial, para os jovens, ela deixa um recadinho fundamental. “Jovens do Brasil, saiam do computador e venham viver junto a natureza, venham sentir outras emoções”, convidou.
Veja a mulher incrível que Cacia é:
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