A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, confirmou que a explosão rara de uma estrela poderá ser vista a olho nu. Será um espetáculo extraordinário, que acontece a cada 80 anos e poderá ser visto aqui no Brasil.
O fenômeno envolve a constelação Corona Borealis, a cerca de 3.000 anos-luz de distância da Terra e é chamado de explosão porque várias estrelas brilhantes se hospedam de uma só vez no sistema planetário.
O espetáculo vai começar daqui a três meses, em setembro. Após entrar em erupção, será visível a olho nu por pouco menos de uma semana.
A explosão rara da estrela
Segundo a Nasa, uma estrelas é chamada de “anã branca”, conhecida como T CrB. Ela tem massa semelhante à do Sol e diâmetro cerca de 100 vezes menor, capaz de gerar um intenso campo gravitacional.
A companheira da anã branca é a “gigante vermelha”, T CrA, que perde matéria por causa da atração gravitacional exercida pela pequena, a T CrB.
Há uma espécie de troca momentânea de massas porque o hidrogênio é gradualmente transferido para a superfície da anã branca, que eleva a pressão e o calor até atingir um ponto crítico, o que causa uma explosão termonuclear.
Logo depois, a estrela anã retorna ao estado original.
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Última explosão rara de estrela
A última explosão rara registrada foi, em 1946, segundo a Nasa.
Na ocasião, os cientistas registraram a organização e o alinhamento de ondas eletromagnéticas para determinar a estrutura e os processos internos de fenômenos de alta energia.
Para os pesquisadores, a combinação de dados envolvendo essa explosão pode vir a fornecer informações sobre os ciclos de vida e dos processos estelares em declínio, mas poderosos, que os alimentam.
Então marque na agenda para não perder o fenômeno, que está marcado para setembro!