Amor e empatia por um menino de 5 anos com câncer que nunca teve festa de aniversário. Como luta desde 2022 contra a doença, ele passou praticamente toda a vida entre idas e vindas ao hospital. Mas este ano vizinhos se uniram para realizar o sonho dele.
A vizinhança de Hassocks, West Sussex, no Reino Unido, fez uma festa com amiguinhos, chapeuzinho, enfeites e muita alegria. “Vê-lo comemorando sua primeira festa de aniversário foi muito emocionante”, contou a mãe Katherine.
O pequeno Teddy Lichten trata um câncer do tipo neuroblastoma – tumor infantil, que cresce em áreas do sistema nervoso ou nas glândulas adrenais – metastásico.
A festa
Querido dos vizinhos, Teddy conquistou a todos por sua força na luta contra o câncer.
Muita gente também participou da campanha dos pais dele para obter dinheiro para custear o tratamento.
Como todos o conheciam, foi um passo para organizar a festa de aniversário nos mínimos detalhes.
Campanha para o tratamento
A mãe Katherine e o pai Alastair, ambos com 35 anos, tiveram dificuldades para descobrir o que o menino tinha até realmente chegar ao diagnóstico de câncer. Os médicos diziam que não havia nada embora o pequeno estivesse fraco, com dificuldades para urinar e sem apetite.
“Inicialmente, eles atribuíram os problemas urinários ao irmão que nasceu no mês anterior, e depois as infecções a ele, que começou recentemente na pré-escola”, disse a mãe. “Tive um instinto de que algo estava realmente errado.”
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Diagnóstico e tratamento
Aí, um exame revelou uma massa no abdômen de Teddy e, com uma ressonância magnética, veio a notícia do neuroblastoma em estágio quatro. Havia apenas 40% de chances de o menino sobreviver.
Para tratar o câncer tão agressivo, os pais fazem uma campanha no país. Eles precisavam de £250.000, o equivalente a mais de R$ 1,7 milhão, para custear os gastos em hospitais nos Estados Unidos.
“Isso nos deu a chance de um futuro com Teddy. Quando ele foi diagnosticado pela primeira vez, nem imaginávamos chegar a este ponto”, disse a mãe.
Teddy passou por quimioterapia agressiva e três transplantes de células-tronco para tentar vencer a doença, em seguida radioterapia e seis meses de imunoterapia.
O menino segue em tratamento e permanecerá por mais dois anos. A família vai aos Estados Unidos a cada três meses para buscar a medicação, que ele toma por via oral todos os dias.
Segura firme aí Teddy. Vai dar certo!
Com informações do jornal The Mirror