Que notícia boa! Uma nova técnica cirúrgica consegue “reviver” órgãos descartados e transformar em bem-sucedidos os transplantes de rim. Por meio dessa técnica inovadora, 10 casos já apresentaram resultados positivos.
A nova técnica chamada “reviva” consiste em tratar os rins com nutrição, dando condições para o transplante, e em geral, em cerca de 80% dos casos, podem ser levados para novos pacientes. É que muitos órgãos são perdidos porque ultrapassam o tempo para transplantes.
Em uma ampla rede de laboratórios, o Purdue Research Park, em Indiana, nos Estados Unidos, os cientistas instalaram equipamentos de última geração para tratar rins, antes descartados por causa do “tempo de espera” entre o doador e receptor, e que ali são “revividos”.
Centro de Pesquisas
O grupo responsável pelo centro de pesquisas é o “34 Lives”. O centro fica a poucos minutos da Purdue University, em Indiana.
A diretora comercial do grupo “34 Lives”, Kathleen na Big Pharma, disse que a equipe trabalha empenhada em seguir os protocolos para salvar os órgãos.
“Toda a missão em torno do 34 Lives está centrada em garantir que os órgãos doados possam salvar uma vida como foi planejado”, disse ela. “Para garantir que podemos salvar vidas e honrar os desejos dos doadores, precisávamos de um ecossistema holístico para trabalhar.”
No parque de pesquisas, um dos maiores complexos de incubação afiliados à universidade, foi construído um centro laboratorial de órgãos para preparo dos órgãos em busca de salvá-los para transplantes.
Só nos Estados Unidos, por exemplo, 30% dos rins doados são descartados por causa do tempo. As longas distâncias e a burocracia costumam atrasar os processos tanto lá, como também no Brasil.
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Fila de espera
No Brasil, as cirurgias de transplantes são gerenciadas pelo Ministério da Saúde. Há longas filas de espera por uma série de motivos, desde a elevada demanda até a baixa oferta de doações.
Mais de 60 mil pessoas no Brasil aguardam por um órgão para transplante. Dessas, mais de 37 mil aguardam um transplante de rim.
Pelo menos 370 pessoas aguardam por um coração na fila do transplante.