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Estudantes criam filhotes de cães-guia para ajudarem pessoas cegas
15 de julho de 2024
- Vitor Guerras
Estudantes da Syracuse se engajaram no projeto que treina cães-guia para pessoas cegas. Foto: Sryracuse University.
Estudantes da Syracuse se engajaram no projeto que treina cães-guia para pessoas cegas. Foto: Sryracuse University.

Estudantes da Syracuse University estão treinando filhotes de cães-guia para ajudar pessoas cegas. A iniciativa mudou a vida de muita gente!

A Guiding Eyes for the Blind é uma organização que atua no campus da universidade como extensão. O projeto reúne estudantes voluntários que adotam um cachorrinho e o treinam até que o animal esteja 100% pronto para se tornar um cão-guia.

Depois, o bichinho é adotado por alguém que precisa. Stephen Kuusisto, professor da Syracuse, foi um dos beneficiados. “Passei o mês seguinte caminhando por todos os lugares, desde estradas rurais até Midtown Manhattan, aprendendo que podia confiar minha vida a esse cachorro”, disse em entrevista ao blog da Universidade sobre a experiência de ter um novo amigo.

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Divulgação na Universidade

A ONG tem mais de 1.700 voluntários espalhados por todo o Estados Unidos. Mary Oonk, coordenadora regional de voluntários locais da organização, ligou para a Syracuse e contou sobre o projeto. Ela queria divulgar a iniciativa no campus.

“Expliquei a ele o trabalho que faço para a Guiding Eyes for the Blind, e que a socialização desses filhotes é uma grande parte disso, e perguntei se havia uma maneira de levar os cães para o JMA Dome para treinamento”, disse. JMA Dome é o estádio da faculdade.

Não só eles foram convidados para conhecer o Dome, como o estádio abriu as portas para que os treinamentos dos cachorrinhos fossem realizados lá.

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Alunos se engajam

A partir disso, os alunos se engajaram bastante. Arianna Kuhn, de 25 anos, é uma das voluntárias.

Ela treina o labrador preto de um ano, Tarzan. “À medida que embarquei em minha jornada de criação de filhotes, foi transformador ver o impacto que essa organização e seus filhotes têm nas vidas não apenas de indivíduos com deficiência visual, mas também nas vidas de nós, como criadores”, explicou a jovem.

O treinamento envolve diversas atividades. “Os cães aprendem a construir um relacionamento com seu criador de filhotes e, em seguida, com seu treinador formal de cães-guia, e finalmente, transferem esse relacionamento para o parceiro com quem são combinados para formar um vínculo a vida toda, disse Mary, coordenadora do projeto.

Megan Panny, também de 25 anos, é outra voluntária. Assim como a amiga Arianna, ela adorou a iniciativa.

Também adorei meu tempo treinando nossos filhotes. Este programa e o tempo gasto com os filhotes são algo que guardarei para sempre”, disse.

Experiência mudou vida

Stephen, que é cego, passou por um período difícil no verão de 2022, mas tudo mudou quando ele adotou o cachorrinho Corky.

“Muitas coisas estavam acontecendo na minha vida que eram difíceis, incluindo perder um emprego de professor adjunto e ficar desempregado”, diz Kuusisto. “Então, de repente, pensei, bem, aqui estou eu, realmente com deficiência visual e sem nada no calendário. Por que não ter um cão-guia?”

A experiência mudou a vida do homem, que hoje faz tudo com o amigão. Eles estão sempre grudados!

Segundo Mary, ela espera que o programa cresça muito mais para continuar fazendo a diferença na vida de quem mais precisa.

“Construir relacionamentos é o que nos esforçamos para fazer com a comunidade do campus. Administração, corpo docente, funcionários e alunos se uniram para apoiar esses cães que mudarão vidas.”

Estudantes da Syracuse se engajaram no projeto que treina cães-guia para cegos. Foto: Sryracuse University.
Juan e Tarzan foram treinados pelas amigas Arianna e Megan. Foto: Syracuse University.
O professor Stephen foi um dos beneficiados pelo projeto. Segundo ele, sua vida mudou! Foto: Syracuse University.
O professor Stephen foi um dos beneficiados pelo projeto. Segundo ele, sua vida mudou! Foto: Syracuse University.
Arianna e Megan disseram que o projeto foi uma das coisas mais divertidas que elas viveram na Universidade. Foto: Syracuse University.
Arianna e Megan disseram que o projeto foi uma das coisas mais divertidas que elas viveram na Universidade. Foto: Syracuse University.
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