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Barbearia especializada em cortar cabelos de crianças atípicas troca choro por alegria
18 de julho de 2024
- Vitor Guerras
A barbearia atende crianças atípicas e os familiares super aprovam. Foto: Wagner Santana/O Liberal.
A barbearia atende crianças atípicas e os familiares super aprovam. Foto: Wagner Santana/O Liberal.

Essa barbearia, com muita sensibilidade, é especializada em cortar cabelos de crianças atípicas. O que era sofrimento, se transforma em um momento de leveza!

A Barber Kids, de Belém, tem um cenário todo colorido e cheio de detalhes. Entre fantasias, cores e brinquedos, o choro se transforma em alegria. A ideia é de Rennan Couto, cabeleireiro há mais de 10 anos.

Na estrada da profissão, o homem percebeu a aflição e momentos de dor por parte de crianças atípicas e seus responsáveis. Buscou especialização e abriu o salão e mudou o astral das crianças na hora dos cortes!

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Dificuldades enfrentadas

Pais de crianças atípicas sabem que o momento de cortar o cabelo do filho pode ser bem difícil.

Segundo Silvia Lacerda, mãe do João Lucca, uma criança de 5 anos, a ida ao cabeleireiro era muito dolorosa.

“Nós temos várias histórias de sofrimento de corte de cabelo. Teve uma vez que o meu filho saiu com um lado do cabelo cortado e outro não”, explicou.

Mas tudo isso mudou quando ela conheceu a Barber Kids.

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Espaço lúdico

Quem entra no local logo percebe que não é uma barbearia comum.

Todo colorido, o espaço busca ao máximo fazer com que os clientes se sintam à vontade.

Inclusive a tradicional cadeira de cabeleireiro é substituída por um carrinho. Parece que o espaço saiu diretamente de um filme da Disney!

“Quando eu vim pra cá esse espaço estava bem deteriorado e eu fui modificando aos poucos e fazendo tudo do meu jeito. Não foi da noite para o dia para estar como hoje, foi tudo com bastante sacrifício, mas está como eu gosto e quero aprimorar ainda mais”, comemorou.

Buscou especialização

Para oferecer um atendimento diferenciado, Rennan fez vários cursos.

Um deles foi o Applied Behavior Analysis e pode ser traduzido como Análise do Comportamento Aplicada e ensina a entender melhor sobre crianças atípicas.

“Chegou um momento que eu resolvi ir atrás de cursos, pois percebia que se tratava de um público carente em atendimento. Esse é meu segundo salão, ele já tem dois anos, eu faço tudo com horário marcado e a prioridade no atendimento é para as crianças atípicas”, disse em entrevista ao O Liberal.

E as técnicas são aplicadas com muito cuidado e carinho.

“É necessário todo um cuidado, pois se tratam de crianças sensíveis ao som, ao toque e entre outras sensações. Por isso, quando elas chegam aqui, o trabalho é feito no tempo delas. Elas chegam, brincam e quando eu vejo o momento certo eu começo a trabalhar”, contou o barbeiro.

Familiares aprovam

As técnicas usadas por Rennan mudaram a vida de muita gente.

“Hoje em dia o meu filho pede para cortar o cabelo, pois ele faz uma associação que aqui vai ter brinquedo, brincadeira e brinde no final do atendimento. Ou seja, é um espaço que ele gosta e se sente bem. Eu nunca imaginei que isso um dia iria acontecer, pois ele fica sozinho na cadeira e não chora. Eu fico muito feliz e aliviada, pois é menos um momento de for para o meu filho e para outras crianças que também gostam desse espaço”, explicou Silvia Lacerda.

A engenheira civil Patrícia Brito e mãe do jovem atípico Heyke Farias Coelho, tem a mesma opinião.

“Aqui no salão do Rennan é diferente, a criança chega e tudo acontece no templo dela”, finalizou.

O espaço foi todo decorado para que as crianças se sintam à vontade. Foto: Wagner Santana/O Liberal.
O espaço foi todo decorado para que as crianças se sintam à vontade. Foto: Wagner Santana/O Liberal.
Rennan fez diversos cursos para que o atendimento fosse o melhor possível. Foto: Wagner Santana/O Liberal.
Rennan fez diversos cursos para que o atendimento fosse o melhor possível. Foto: Wagner Santana/O Liberal.
A tradicional cadeira dá espaço para um carrinho colorido. Foto: Wagner Santana/O Liberal.
A tradicional cadeira dá espaço para um carrinho colorido. Foto: Wagner Santana/O Liberal.

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