Bruna Alexandre fez história mais uma vez ao ser convocada para a competição Olímpica, agora, a atleta vai brilhar nas Paralimpíadas. Ela é a 3º do mundo na classe 10 (para andantes). Brilha, Bruna!
O corpo mal esfriou da disputa dos Jogos Olímpicos Paris 2024 e a atleta já está pronta para, a partir do dia 24, integrar a delegação brasileira que disputa os Jogos Paralímpicos. A chance de medalha é grande e ela quer escrever, ainda mais, seu nome na história do esporte.
Aos seis meses de idade, Bruna precisou ter o braço direito amputado devido a uma injeção mal aplicada. Apesar das dificuldades, a atleta superou uma por uma e a primeira convocação para a seleção veio aos 11 anos de idade. “O que eu fico mais feliz de jogar o [tênis de mesa] Olímpico é mostrar para todo mundo que a deficiência não é nada, que a gente consegue fazer tudo. E é isso que me dá mais motivação para continuar a jogar”, disse.
Jogos Paralímpicos
Quando começar os Jogos Paralímpicos, Bruna já tem um objetivo: se tornar a primeira atleta do país a conquistar uma medalha de ouro na modalidade.
Até o momento, o país possui três pratas e cinco bronzes.
Do total, a mesatenista participou de quatro delas, duas delas bem especiais. Foi bronze no Rio 2026 e prata em Tóquio 2020, ambas na categoria individual.
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Olimpíadas com as irmãs
O nome de Bruna já está escrito no livro dos maiores do esporte, ao se tornar a primeira atleta Paralímpica do país a ser convocada para a competição Olímpica.
A atleta de 29 anos, junto com as irmãs Giulia e Bruna Takahashi, formou a equipe feminina brasileira.
O trio perdeu para a Coreia do Sul nas oitavas de final do torneio por equipes. O placar geral foi de 3 a 1.
Treinamento de equilíbrio
Aos 11 anos ela foi chamada para a seleção brasileira infantil, antes mesmo dela conhecer o tênis de mesa paralímpico.
Detentora de um saque potente e uma velocidade de jogo incrível, ela conquistou o espaço entre as melhores do país.
No início da carreira ela enfrentou dificuldades relacionadas ao equilíbrio na hora de realizar as jogadas.
Para contornar as barreiras, usou treinamentos com o skate e o futsal.
“O skate proporciona essa noção de corpo e de equilíbrio. A força do corpo inteiro tem que estar estável. Se você amolece, você tropeça”, disse em entrevista ao Olympics.