Aos 8 anos essa menina ganhou uma nova chance para viver e quando teve a oportunidade de conhecer, frente a frente, sua doadora, se emocionou bastante. Hoje a garotinha leva a vida que sempre sonhou!
Sophie Cromer, do Alabama, foi diagnosticada em setembro de 2022 com anemia aplástica. A doença é grave e a única solução era um transplante de medula óssea. Na fila, ela aguarda a oportunidade para voltar a ser criança.
A notícia boa não demorou a chegar. A voluntária Maycie Fuselier era compatível. Para comemorar o sucesso do procedimento, o hospital realizou um encontro entre as duas. Assim que viu Maycie, Sophie correu para abraçar a mulher, enquanto chorava bastante. Era um abraço de reconhecimento, pela empatia, oportunidade e gesto de amor!
Infância perdida
Na fila esperando encontrar alguém compatível, o tempo ia passando e Sophie perdia a infância.
A anemia aplástica é uma doença muito rara e que leva à diminuição de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Entre os sintomas estão o cansaço, sangramentos, falta de ar, entre outros.
“Ela não tinha permissão para dançar ou fazer qualquer atividade física por causa dos hematomas e da baixa contagem de plaquetas”, lamentou Candace Cromer, mãe da pequena.
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Esperança surgiu
A esperança veio das mãos, ou melhor, da coluna de Maycie.
Quando o telefone tocou e do outro lado da linha informaram que ela era compatível, a jovem nem se lembrava que tinha se inscrito.
“Eu fiquei, meu Deus, esqueci que fiz isso. Na verdade, dei match com alguém e fiquei muito nervosa”, lembrou.
Na época, Maycie ligou para o pai e pediu conselhos. “Eu liguei para meu pai. Ele disse para rezar sobre isso, pensar sobre isso e eu fiz. Estou feliz por ter dito sim”, comemorou.
Operação foi sucesso
O transplante foi realizado em 2023 e desde então, as duas nunca haviam se encontrado.
Depois de toda a emoção no encontro organizado pelo hospital, Sophie vai dedicar o tempo a viver tudo que sempre quis.
“Agora ela começou sua primeira aula de dança neste outono e está adorando, voltando a ser ela mesma”, explicou a mãe.
Já para a jovem doadora, o abraço entre as duas simboliza uma ligação que elas vão ter para sempre. Sobre a doação, ela incentiva.
“Não pense duas vezes. Faça. Com certeza faça!”, disse em entrevista ao WVTM 13.
Como me tornar doador
Assim como Maycie, você pode fazer a diferença na vida de muitas Sophie!
No Brasil, para se tornar doador voluntário de medula óssea, é preciso ir ao Hemocentro mais próximo da cidade.
Lá, o usuário se cadastra no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, o REDOME e tem uma pequena amostra de sangue extraída.
O doador precisa ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado geral de saúde e não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea.
A Redome analisa as características genéticas do doador e cruza-as com dados de pacientes que precisam do transplante.
Caso ache alguém 100% compatível, o doador é convocado para realizar o procedimento.
Veja esse momento emocionante!