Advogada brasileira, que atuou no caso Titi, é premiada; afrodescendentes mais influentes do mundo

30 de setembro de 2024

- Vitor Guerras

A advogada brasileira foi premiada como uma das afrodescendentes mais influentes do mundo. Ela atuou no caso de racismo contra Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. - Foto: Arquivo pessoal

A advogada brasileira Juliana Souza foi premiada em Nova Iorque, Estados Unidos, como uma das afrodescendentes mais influentes no mundo.

Fundadora do Instituto Desvelando Oris, que trabalhava para promover equidade racial e de gênero, a advogada ganhou destaque por atuar no caso Titi, o processo de racismo do qual a filha do ator Bruno Gagliasso e da apresentadora Giovanna Ewbank foi vítima.

O prêmio Mipad tem apoio da Organização das Nações Unidos e já foi concedido para grandes nomes como Beyoncé e Lewis Hamilton. Juliana tem 33 anos e foi indicada na categoria de pessoas com menos de 40 anos.

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Prêmio influente

O prêmio de “Most Influential People of African Descent (Mipad) foi entregue na última sexta-feira.

Depois de receber a premiação, Juliana compartilhou a notícia com os seguidores.

“A alegria é imensa, pois ao recebê-lo, carrego comigo toda a minha história, minha ancestralidade e a caminhada de muita gente. Obrigada pelo carinho de sempre”, disse.

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Quem é Juliana?

Juliana é palestrante e consultora nas temáticas de raça e gênero.

Com um currículo incrível, a mulher é pós-graduada em Direitos Fundamentais e Processo Constitucional e tem livros publicados.

Nas redes, Juliana acumula mais de 100 mil seguidores e fala de diversos assuntos.

Condenação histórica

A presidente do Instituto Desvelando Oris ganhou ainda mais notoriedade após defender a filha de Bruno e Giovanna, a Titi.

Depois da criança, de apenas 4 anos, ter sido vítima de racismo, os pais entraram com um processo contra a blogueira Day MacCarthy.

A condenação saiu em agosto deste ano. A Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou a 8 anos de prisão a influenciadora por injúria racial e racismo.

Na época, o casal comemorou nas redes. “Essa é a primeira vez que, em resposta ao racismo, o Brasil condena uma pessoa à prisão em regime fechado. Sim, estamos em 2024 e essa ainda é a primeira vez. Apesar de tardio, é histórico”, declararam.

Juliana disse estar emocionada com a premiação: