Aos 116 anos de idade, a brasileira Inah Canabarro Lucas é a 2ª pessoa mais velha do mundo. E para ela, o grande segredo da longevidade está na espiritualidade!
Nascida na cidade gaúcha de São Francisco de Assis em 1908, a freira é uma das supercentárias, seleto grupo formado por aqueles que têm mais de 110 anos.
Apesar de não escutar e enxergar tão bem, Inah segue uma rotina bem regrada. Tem hora para acordar, comer, dormir e o mais importante para ela: rezar.
Mais velha nas Américas
Com a idade avançada, ela leva a vida com muito bom humor.
A biografia dela no site da LongeviQuest, um grupo de pesquisadores que monitoram e mapeia supercentenários pelo mundo, conta um pouco mais sobre a infância da brasileira.
Segundo os especialistas, quando era pequena, Inah era tão magrinha que muitas pessoas achavam que não conseguiria sobreviver. Mas ela está aí!
De acordo com a LongeviQuest, Inah é a pessoa viva mais velha nas Américas, a segunda pessoa eclesiástica mais velha de todos os tempos e a 31ª pessoa validada mais velha de todos os tempos.
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Bem vivida
A freira diz que é muito bem vivida. Hoje ela vive na casa da Congregação Irmãs Teresianas do Brasil, em Porto Alegre.
A vida religiosa começou aos 18 anos, em Montevidéu, no Uruguai. Em 1930 ela voltou ao Brasil e se instalou na Tijuca, Rio de Janeiro.
Irmã de 5, Inah deu aulas de matemática e português em um colégio carioca. No início da década de 1940, voltou para Santana do Livramento, onde voltou a trabalhar como professora.
Espiritualidade é o segredo
Uma idosa de muita fé, Irmã Inah garante que o segredo de estar viva por tanto tempo é a espiritualidade.
Ela, que é muito próxima à Deus, não abre mão do momento de oração e reza todos os dias!
Quem é a mais velha?
E por pouco Inah não consegue o recorde de mais velha do mundo.
Hoje o título fica lá do outro lado do oceano, com a japonesa Tomiko Itooka.
A diferença não é tão grande, a asiática é apenas um mês mais velha do que a brasileira!
No colegial, Tomiko praticava vôlei e teve duas filhas e dois filhos.
Ela também gostava de escalar montanhas e chegou a subir o Monte Ontake (altitude 3.000 m) duas vezes!
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