Os gêmeos Kelsea e Willow nasceram com uma doença rara, com 32 semanas e meia, pesando menos de 2 quilos cada, e desafiaram as probabilidades. Os médicos disseram que eles tinham 10% de chance de vida. Os bebês ficaram 7 meses internados e agora viraram o jogo, tiveram alta e já estão lindos em casa.
Eles foram tratados no Departamento de Medicina Fetal, em Glasgow, na Escócia. A mãe Sally Kynoch e o pai Graeme, de Moray na Escócia, são pura gratidão.
Os gêmeos nasceram com síndrome de transfusão feto-fetal (TTTS) estágio 4. A condição rara ocorre quando bebês compartilham a placenta e pode causar a morte se um deles receber mais sangue do que o outro.
Felicidade e gratidão
Para os pais, a vida de Kelsea e Willow deve ser celebrada como um milagre.
“Eles agora têm 7 meses de idade e continuam a nos surpreender todos os dias. São realmente milagres! Somos eternamente gratos por tudo que foi feito para salvar nossos gêmeos”, afirmaram.
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Como salvaram os bebês
Para garantir a realização do parto e o nascimento dos gêmeos, a mãe teve de passar por um procedimento arriscado de ablação a laser. Era a opção para salvar a vida dos bebês, porém bastante arriscada.
“Isso trouxe muitos riscos e complicações potenciais, como parto prematuro, ruptura de membranas e complicações para os bebês.”
As alternativas eram de risco. “Mas sem nenhum tratamento, havia apenas 10% de chance de ambos os gêmeos sobreviverem. Felizmente, a ablação a laser foi bem-sucedida.”
Medo e alívio
A mãe conta que teve muito medo: “Eu tive uma gravidez tão louca, para ser honesta, ainda estou tentando entender. Foi um momento tão assustador”, desabafou Sally.
Agora, passado o susto, Sally disse que os bebês só evoluem: respiram sozinhos, sem ajuda de aparelhos, e também estão se alimentado bem, segundo o Daily Record.