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Ararinhas-azuis, em extinção, ganham centro de conservação em SP
16 de novembro de 2024
- Vitor Guerras
As ararinhas-azuis no Centro de Conservação do Zoo de SP vão promover a reprodução da espécie e conscientizar crianças. - Foto: Zoo SP
As ararinhas-azuis no Centro de Conservação do Zoo de SP vão promover a reprodução da espécie e conscientizar crianças. - Foto: Zoo SP

Em uma grande conquista para preservar a fauna brasileira, o Zoológico de São Paulo inaugurou um centro de conservação dedicado às ararinhas-azuis, espécie ameaçada de extinção.

A inauguração foi na semana passada e o espaço, além de ser usado para reprodução das aves, também vai servir como um ambiente de ações de educação ambiental para atender e conscientizar, gratuitamente, estudantes de escolas públicas.

Com 200 metros quadrados, o espaço recria as condições naturais da Caatinga Baiana, região do Brasil onde foi encontrado o último ninho da espécie. Para Kiko Buerguer, CEO do zoológico, “a união de esforços é o único meio de alertarmos e mitigarmos os impactos tanto das mudanças climáticas, quanto das ações humanas que contribuem para o desaparecimento de espécies nativas do país.”

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Espaço importante

Agora SP ganha um espaço super importante para conscientizar cada vez mais pessoas.

O zoológico abriga 25 das 85 ararinhas-azuis existentes no país. Em todo mundo, estima-se que restem apenas 330.

Além disso, a agenda de inauguração também contemplou a assinatura de um termo de cooperação técnica em benefício de outra espécie: a arara-azul-grande.

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Reintrodução na natureza

Além de se tornar um espaço para conscientização, o ambiente tem foco no futuro.

Isso porque os animais nascidos no centro de produção e em cativeiro, fazem parte de um programa de reintrodução na natureza para reforço populacional.

Os visitantes que foram ao local, vão ter uma experiência única.

Três espécies

Isso porque o Zoo São Paulo é o único da América Latina onde o visitante pode conhecer as três espécies existentes de araras azuis: ararinha-azul, arara-azul-de-lear e arara-azul-grande.

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma espécie de pequeno porte e plumagem azul, endêmica da Caatinga brasileira.

Já a Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) também é da Caatinga. Na América Latina, o Zoológico de São Paulo foi o primeiro a reproduzir a espécie sob cuidados humanos. Já foram cinco aves encaminhadas para soltura.

Por último, a arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é conhecida como arara-azul do Pantanal e é a maior das espécies.

Serviço

O Zoo de São Paulo funciona das 9h às 17h, com bilheteria até às 16h.

Os ingressos podem ser comprados no local ou online.

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Veja como funciona o local:

O visitante verá a reprodução de um ambiente muito similar ao natural da ave. - Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
O visitante verá a reprodução de um ambiente muito similar ao natural da ave. – Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
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