Em Londres, no Reino Unido, Molly Schiller transformou a dor da perda em ação. A jovem se inspira no irmão Max, já falecido, para fazer seu mestrado e comemora a aprovação. É que ela pesquisou a cardiomiopatia hipertrófica, condição que levou a vida do irmãozinho.
“Espero que você tenha orgulho de mim, Max”, disse a jovem nas redes sociais, dirigindo-se ao irmão, que morreu há 10 anos.
Nas redes sociais, Molly escreveu: Em 2015, meu irmãozinho faleceu aos 10 anos de uma doença cardíaca chamada cardiomiopatia hipertrófica. Seis anos depois, acabei de entregar minha dissertação de mestrado pesquisando as causas genéticas da mesma doença.”
Pesquisa e ação
A pesquisa de Molly para a dissertação de mestrado verificou as causas genéticas que podem provocar a condição da cardiomiopatia hipertrófica.
O que se sabe é que essa é uma doença em que há o espessamento das paredes dos ventrículos do coração, o que dificulta o bombeamento de sangue para o corpo.
É de origem genética e pode ser hereditária.
Leia mais notícia boa
- Estudante brasileiro cria pesquisa inédita que pode revolucionar tratamento de sepse no mundo
- Hemofilia: terapia genética em dose única pode mudar a vida de pacientes
- Nova terapia genética melhora visão de crianças doentes em 100 vezes
Fundação Max
Molly e os pais Davi e Shira criaram a Fundação Max. É uma instituição de caridade destinada a pessoas que têm o diagnóstico de cardiomiopatia hipertrófica.
Na página da entidade, eles escreveram. “Como família, eles estão maravilhados com o apoio e a gentileza demonstrados a eles e à instituição de caridade”.
De acordo com os Schiller, não teriam conseguido chegar até aqui sem o amor e a força de seus amigos, familiares e apoiadores.