Integrar a seleta lista dos professores mais influentes do mundo é o desejo de boa parte dos pesquisadores e oito docentes da USP conseguiram este feito. São professores da área de saúde pública e nutricional que se destacam pelo avanço de seus estudos e dedicação ao universo acadêmico.
A avaliação é feita pela consultoria britânica Clarivate Analytics. Na lista, estão os professores Carlos Augusto Monteiro, Eurídice Martínez Steele, Geoffrey Cannon, Jean-Claude Moubarac e Maria Laura da Costa Louzada, da Faculdade de Saúde Pública (FSP).
Também integram o seleto grupo Pedro Henrique Santin Brancalion, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq); Raul Dias dos Santos Filho e Renata Bertazzi Levy, da Faculdade de Medicina (FM).
Mais de 6 mil indicados
Para esta edição do ranking, foram classificados 6.636 pesquisadores de 1.200 instituições em 59 países e 21 áreas de pesquisa.
O processo de avaliação e seleção se baseia em dados do índice de citações do Web of Science, juntamente com análises qualitativas realizadas por especialistas do Instituto de Informações Científicas (ISI, na sigla em inglês) da Clarivate.
A lista fornece, ainda, informações sobre o cenário global dos principais talentos em pesquisa e identifica tendências em países, regiões e instituições.
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Outras instituições nacionais
A USP é a instituição brasileira com mais professores citados. Outras instituições brasileiras, uma a menos do que na edição passada, tiveram pesquisadores mencionados.
A Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Além delas, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) .
Países mais citados
Os Estados Unidos continuam a ser o país com o maior número de pesquisadores citados, 2.507; seguido pela China, com 1.405; Reino Unido, com 563; Alemanha, com 332; e Austrália, com 313.
A Academia Chinesa de Ciências é a instituição com mais pesquisadores entre os mais citados do mundo (308), 77 a mais do que a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
O Brasil teve 14 pesquisadores na lista dos mais influentes, quatro a menos do que o ano passado, segundo informações da USP.