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124 anos: mulher mais velha conta segredo: mingau especial e caminhadas diárias; memória incrível

Renata Dias
19 / 01 / 2025 às 11 : 05
Qiu Chaishi , a mulher mais velha da China, atribui seu segredo de longevidade a um mingau muito especial e caminhadas diárias. - Foto: SCMP
Qiu Chaishi , a mulher mais velha da China, atribui seu segredo de longevidade a um mingau muito especial e caminhadas diárias. - Foto: SCMP

A mulher mais velha da China fez 124 anos e todos querem saber como ela tem uma memória tão boa. Ela contou que seu segredo de longevidade está num mingau de arroz e banha de abóbora, além de caminhadas que faz diariamente.

Qiu Chaishi nasceu em 1901, na China, ainda sob domínio semifeudal da dinastia Qing (1644-1911). No último dia 1º, ela comemorou mais um aniversário ao lado da família, na cidade de Nanchong, província de Sichuan.

A família reúne seis gerações. Um bebê de oito meses é o membro mais novo do clã. Porém, a a idade de Qiu não foi oficialmente verificada por organizações fora da China, apesar de sua data de nascimento estar listada em seu hukou — o sistema de registro residencial do país usado no continente.

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O mingau e a vida longa

Qiu faz três refeições por dia conforme o cronograma, caminha bastante e vai para a cama por volta das 20h. Também mantém uma rotina de pentear o cabelo, acender fogueiras e alimentar gansos sozinha, além de subir escadas com facilidade.

O prato favorito da supercentenária é um mingau feito com abóbora, melão e milho moído, coberto com uma colher de banha. A neta conta que agora a avó “come com moderação” a banha. Mas que adora.

Com uma memória incrível, Qiu relembra dos tempos em que era criança e da fome. “Mas eu consegui [sobreviver]”, ela disse ela, que tem habilidades com contabilidade e agricultura.

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Família e desafios

Aos 40 anos, a idosa ficou viúva, quando o marido morreu repentinamente. Ela ficou sozinha para criar quatro filhos. Trabalhou duro e garantiu a união da família.

Atualmente, Qiu mora com uma neta em uma casa rural de três andares em Nanchong. Ela teve perda de visão e audição, mas segue perspicaz e articulada. A idosa está entre os 960 centenários da cidade.

“Meus irmãos, marido e filho faleceram há muito tempo”, reagiu ela.

“A avó nunca reclama”, disse a neta Qiu Taohua. “Após uma notícia ruim, ela fica quieta por um tempo, depois se recupera com risadas e positividade.”

País de centenários

De acordo com o Censo Nacional de 2020, a China reúne 119 mil centenários, o maior número do mundo.

Um relatório de 2023 da Comissão Nacional de Saúde destacou ainda mais o aumento da expectativa de vida média na China, que é de 78,6 anos.

Hong Kong se destacou globalmente em 2024, com a maior expectativa de vida média, de 85,63 anos, segundo o SCMP

No Brasil, segundo o IBGE, a expectativa de vida ao nascer subiu para 76,4 anos.

Qiu Chaishi nasceu no período das dinastias da China, diz ter passado fome e sobrevivido. Criou os 4 filhos sozinha e hoje a família tem seis gerações. Foto: SCMP
Qiu Chaishi nasceu no período das dinastias da China, diz ter passado fome e sobrevivido. Criou os 4 filhos sozinha e hoje a família tem seis gerações. Foto: SCMP
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