Moradores criam armário solidário em bairro nobre; ‘Se puder, deixe, se precisar, leve’
Um armário solidário tem chamado a atenção de moradores de um bairro nobre de Anápolis, Goiás (GO). Criado para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade, ele é abastecido diariamente com itens de necessidades pessoais e até livros.
Uma foto compartilhada na internet pelo jornalista Samuel Leão, do Portal 6, mostra o armário. Com alguns itens em cima e uma placa com os dizeres “Armário Solidário, se puder, deixe, se precisar, leve”.
O dono da iniciativa, que já é colocada em prática em vários outros lugares do mundo, segue sob mistério. Mas o que importa é o ato, não é?
Armário Solidário
A placa, afixada no bairro Jundiaí, uma região nobre de Anápolis, propõe aos moradores que sejam solidários.
Segundo Samuel, o armário tem vários objetos dentro, entre eles alguns livros, e está posicionado em um local de muito fluxo.
O jornalista disse ainda que o proprietário se propôs a fazer uma gestão dos materiais que são depositados, garantindo que o armário solidário possa ficar no local.
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Leve ou deixe
E a dinâmica é simples. Caso alguém precise de algo do armário, é só pegar.
Agora, caso não precise de nada, pode contribuir para ajudar outra pessoa deixando algum item.
Os armários solidários são uma realidade na Europa e Estados Unidos há algum tempo.
Lá, os itens são abastecidos com comida enlatada, roupas e itens de higiene pessoal.
Moradores aprovam
Na web, moradores da região de Anápolis aprovaram a iniciativa.
“Nossa eu vi e amei e confesso que fiquei curiosa para ver o que tinha dentro”, disse uma.
Já um segundo, contou que seria uma ótima iniciativa espalhar os armários por toda a cidade.
“Seria bom ter vários espalhados, o projeto é muito interessante!”.
Ajudar faz bem
E contribuir com o armário, além de trazer benefícios para o próximo, também melhora seu bem-estar.
Um estudo da Universidade de Harvard, divulgado em 2024, demonstrou que ajudar o outro resulta em ganhos para a saúde mental e física.
Dos participantes, aqueles que responderam que praticam atos de solidariedade, apresentaram 50% menos de probabilidade de sofrer depressão.
Além disso, fazer o bem tem efeitos a longo prazo, como melhora no físico, menor chance de desenvolver ansiedade e doenças cardiovasculares.