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Idosos de hoje estão mais fortes e joviais, comprova estudo internacional

Vitor Guerras
05 / 02 / 2025 às 10 : 17
Segundo o estudo de Nova Iorque, os idosos estão mais fortes devido melhorias na qualidade de vida. - Foto: Freepik
Segundo o estudo de Nova Iorque, os idosos estão mais fortes devido melhorias na qualidade de vida. - Foto: Freepik

Um estudo internacional revelou que os idosos de hoje estão mais fortes, joviais e saudáveis do que os de gerações passadas. Os motivos são inúmeros!

Realizado pelo Robert N. Butler Columbia Aging Center, em Nova Iorque, o estudo foi publicado na Nature no final de dezembro. A análise utilizou dados da Inglaterra e da China e mostrou que melhorias na educação, nutrição e saneamento desempenharam papéis importantes na melhoria da saúde dos idosos.

“Por exemplo, uma pessoa de 68 anos nascida em 1950 tinha uma capacidade semelhante à de uma pessoa de 62 anos nascida uma década antes, e aqueles nascidos em 1940 tinham melhor funcionamento do que aqueles nascidos em 1930 e 1920”, disse John Beard, professor da Universidade de Columbia e autor do estudo.

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Mais saúde, mais qualidade

Segundo os resultados, as melhorias não se limitam a um único aspecto.

A capacidade física, memória, locomoção e até mesmo visão e audição apresentaram avanços entre os participantes mais velhos da pesquisa.

Para o grupo responsável, a resposta para o avanço não é uma só.

Fatores como o impacto da educação, da nutrição e dos tratamentos modernos, como próteses e medicamentos para doenças crônicas, desempenharam um papel central no progresso.

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70 é o novo 60

John disse ainda que as melhorias foram notadas principalmente ao comparar pessoas nascidas depois da Segunda Guerra Mundial com grupos nascidos antes.

“Também é provável que grupos mais favorecidos tenham experimentado ganhos maiores do que outros. Mas, no geral, as tendências foram muito fortes e sugerem que, para muitas pessoas, 70 realmente pode ser o novo 60.”

O especialista em envelhecimento Jay Olshansky, da Universidade de Illinois, elogiou os resultados.

“Este é um artigo poderoso. Ele mostra que a capacidade intrínseca — o que realmente importa para as pessoas à medida que envelhecem — é inerentemente modificável. Com essa evidência, vemos que a ciência médica pode aumentar a capacidade intrínseca, fornecendo uma mensagem esperançosa para o futuro.”

Desafios para o futuro

Apesar da notícia boa, o futuro revela desafios.

Os pesquisadores alertaram para o avanço da obesidade e o aumento da desigualdade, que podem comprometer os ganhos.

Além disso, os resultados vistos na Inglaterra e na China não podem ser replicados em outros países, devido às diferenças culturais, econômicas e sociais.

Mesmo assim, segundo John, o estudo traz esperança e mostra que envelhecer não é necessariamente sinônimo de declínio físico e mental.

 

Apesar da notícia boa, a obesidade e o aumento da desigualdade podem comprometer os resultados futuros. - Foto: Freepik
Apesar da notícia boa, a obesidade e o aumento da desigualdade podem comprometer os resultados futuros. – Foto: Freepik
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