Artistas se unem em campanha contra preconceito a pessoas em situação de rua; aporofobia

Artistas do país se uniram em uma campanha para combater o preconceito e a violência contra pessoas em situação de rua. Nas redes, o vídeo contra a aporofobia já foi visto por mais de 190 mil pessoas!
Nas imagens, artistas de diferentes áreas, como músicas, teatro e cinema, reforçam a necessidade de combater a discriminação contra a população de rua. Além de alertar sobre a dura realidade enfrentada por essas pessoas, a campanha também convida aos telespectadores a refletirem sobre seus atos frente a essas situações.
“Afeta a discriminação. Abrace a empatia. Passe essa reflexão adiante”, disseram estrelas como Astrid Fontenelle, Mônica Martelli e o Padre Julio Lancellotti.
Campanha na internet
A campanha é idealizada por Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, em São Paulo.
Na peça, o grupo quer conscientizar contra a aporofobia, o ódio aos pobres. “Vem cá, quando você vê uma pessoas em situação de rua, o que você faz?”, começa Astrid. “Você troca de calçada? Você finge que não vê?”, continuam Mônica Martelli e Lilia Schwarcz.
Por último, a campanha termina chamando o telespectador para se mover frente a uma problemática existente no país.
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Internautas apoiam
Nas redes, a campanha viralizou e vários internautas saíram em defesa da causa.
“O mundo dá volta! Não sabemos nossa condição no futuro! Faça o melhor hoje, com o que tiver e puder”, disse um.
Um segundo comentário dizia que é preciso ouvir e dar mais oportunidades.
“Muita gente julga, recrimina, mas poucos dão oportunidade apenas de conversar e conhecer um pouco da história daquela pessoa.”
O que é aporofobia
De origem graga, á-poros (pobres) e fobos (medo), a aporofobia é como é chamado o medo e a rejeição a pessoas pobres.
No país, a palavra foi amplamente divulgada pelas campanhas do Padre Júlio Lancellotti, que tem um livro de mesmo nome, feito em parceria com Blandina Franco e José Carlos Lollo.
“Neste livro, feito pela premiada dupla Blandina Franco e José Carlos Lollo, leitores de todas as idades acompanharão uma família que precisa carregar vários adjetivos que não lhes pertencem, mas lhes são designados por serem pobres e estarem morando na rua”, diz a sinopse do livro.
Em 2017, aporofobia foi escolhido pela Fundación del Español Urgente (Fundéu BBVA) como palavra do ano.
Veja a campanha compartilhada nas redes:
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