Mutirão para reduzir filas de cirurgias começa em março em todo o Brasil

As filas de espera nos hospitais devem diminuir e os atendimentos no SUS (Sistema Único de Saúde) para determinados casos vão ficar mais rápidos, para pacientes que aguardam vagas em centros cirúrgicos. O mutirão de cirurgias eletivas começa em março em todo Brasil.
O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade: “Ainda há muito a fazer. A partir de março, realizaremos o Mutirão Nacional para Redução das Fila”, avisou.
Em 2024, foram realizadas 14 milhões de cirurgias eletivas, o maior número da história do SUS, segundo o Ministério da Saúde.
Cirurgias eletivas
Em 2023, o Programa Nacional de Redução das Filas aplicou R$ 600 milhões, distribuídos para os estados. Por orientação do Ministério da Saúde, os recursos foram utilizados nos em Planos Estaduais de Redução de Filas, definidos nas Comissões Intergestores Bipartites. Já em 2024, foram destinados R$ 1,2 bilhão aos estados e ao Distrito Federal também com os mesmos destinos.
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Mais especialistas
Em 2025, o programa foi incorporado ao Mais Acesso a Especialistas, no componente de cirurgias. O Mais Acesso a Especialistas é uma estratégia da Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde.
O foco é tornar o acesso do paciente às consultas, exames especializados e, agora, cirurgias, o mais rápido possível e com menos burocracia, a partir do encaminhamento feito pelas equipes de atenção primária, por exemplo, a Equipe de Saúde da Família.
Outras inovações
O Mais Acesso a Especialistas traz inovações, como a incorporação de um modelo de remuneração baseado no cuidado integral, que prioriza o paciente. Serão repassados R$ 2,4 bilhões para as áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia.
O programa já alcançou adesão de 100% dos estados e do Distrito Federal, além de 97,9% dos municípios. Até o momento, foram enviados 136 planos de ação regionais, abrangendo 167,9 milhões de habitantes.
Porém, o programa depende da adesão dos gestores de estados e municípios, que devem enviar as respectivas programações de cirurgias a serem realizadas.
Todas as programações serão analisadas pela Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, que faz a triagem e autoriza, considerando critérios técnicos, segundo o governo federal.
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