Mulher agredida deixa bilhete de socorro em mercado e funcionária age rápido; “chama a polícia”

A rapidez de uma funcionária de um mercado e um bilhete ajudaram a salvar uma mulher que estava sendo ameaçada e agredida pelo marido.
A vítima, que fazia compras com o companheiro em um supermercado em Sarandi, Paraná, pediu uma caneta e papel para um trabalhador do local. No bilhete, ela pediu ajuda e anotou seu próprio endereço.
A funcionária não pensou duas vezes e acionou as forças de segurança. Rapidamente, os policiais chegaram ao local e prenderam o suspeito. Ele já tinha várias passagens por violência doméstica.
Oportunidade para pedir ajuda
Como era monitorada de perto pelo marido, a vítima precisava de algum momento para escapar e pedir ajuda.
Foi quando, durante as compras, teve a ideia de escrever o bilhete.
Assim, pensou ela, o marido agressor tinha menor chance de perceber.
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Bilhete salvou vida
No caixa, ela pegou o papel e a caneta e anotou algo que chocou a trabalhadora. “Chama a polícia que ele vai me matar”.
De início a funcionária ficou em dúvida sobre o que fazer, mas logo percebeu que se tratava de alguém em perigo.
Como o endereço da casa também estava anotado, ligou para o 190 e acionou a Polícia Militar do Paraná (PMPR).
Resgate na casa
Imediatamente, uma viatura foi enviada até o endereço da casa que estava anotado no bilhete.
Quando as forças chegaram, a mulher, muito assustada, foi correndo abrir o portão.
Os policiais surpreenderam o suspeito e fizeram a prisão do agressor.
O homem foi enviado para a 9ª Subdivisão Policial (SDP) em Maringá.
Índices reduzindo
Em nota, a Agência Estadual de Notícias do Paraná, disse que o caso reforça a importância de programas de proteção às mulheres, como o “Mulher Segura”.
Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), houve uma queda de 18% de feminicídios nas 20 cidades atendidas pelo programa em 2024.
A ação vai ser ampliada para todos os 399 municípios do estado em 2025. Além do patrulhamento e monitoramento de casos, o “Mulher Segura” também realiza palestras e conscientização sobre os direitos das mulheres.
Como denunciar
Se você conhece alguém ou está passando por violência doméstica, denuncie anonimamente pelo telefone.
Quem estiver em alguma situação de risco pode entrar em contato pelo telefone 190 (Polícia Militar) ou pelo 180 (Central de Atendimento à Mulher).
Não se cale!
