Deu certo o trabalho de 50 anos da China para aumentar a população de pandas gigantes, seus animais mais famosos no mundo.
Depois da criação de vastas reservas para eles em várias cadeias de montanhas, finalmente o país anuncia que os pandas gigantes não correm mais risco de extinção.
O cuidado, que começou nos anos 1970, ajudou a aumentar a população na selva para 1.800 pandas.
Agora, as espécies serão reclassificadas de “em risco de extinção” para “vulneráveis”, explicou Cui Shuhong, diretor do Departamento de Proteção Ecológica Natural do Ministério da Ecologia e Meio Ambiente, em uma entrevista coletiva na semana passada.
Ajudou outras espécies
Para conter a perda de habitat, as autoridades criaram reservas naturais especialmente projetadas em áreas onde sua principal fonte de alimento, o bambu, é abundante.
Em 2017, o país anunciou planos para uma reserva de 10.476 milhas (ca. 16.859 km) quadradas – três vezes o tamanho do Parque Nacional de Yellowstone.
“A China estabeleceu um sistema de reservas naturais relativamente completo […] “Grandes áreas de ecossistemas naturais foram sistemática e completamente protegidas e os habitats da vida selvagem foram melhorados de forma eficaz”, disse Cui.
As “medidas de conservação”, além de ajudar os pandas gigantes, também contribuíram para populações de outras espécies, que estão se recuperando gradualmente.
“O número de espécies como tigres siberianos, leopardos de Amur, elefantes asiáticos e íbis aumentou significativamente”, disse ele.
Procriação difícil
Os pandas gigantes são extremamente difíceis de procriar e as fêmeas só conseguem engravidar por 24 a 72 horas por ano.
Eles são conhecidos na China como uma “espécie guarda-chuva” — o que significa que os especialistas acreditam que medidas para protegê-los ajudam a proteger outras espécies, bem como o ecossistema em geral.
Com informações da CNN