O garotinho Gladson Garcia Silva, de 8 anos, viralizou no final do ano passado, quando fez uma cartinha para o Papai Noel pedindo um coração novo. E o presente veio!
A notícia boa é que Gladson ganhou o coração que tanto sonhava, através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma aliança entre seis hospitais de referência no Brasil e o Ministério da Saúde.
Também foi a primeira vez que um transplante infantil foi realizado pelo hospital Albert Einstein, onde Gladson já estava internado.
O diagnóstico
Ana Camila da Silva, de 31 anos, mãe do Gladson, descobriu que o filho sofria de uma miocardiopatia em outubro de 2021. Os primeiros sintomas foram semelhantes a uma virose, com vômitos e dor de barriga… e que não passavam.
Foi então que Ana levou o garoto para uma unidade de saúde de São Mateus, cidade do Espírito Santo onde a família mora. Após insistir por exames e atendimentos, a mãe então recebeu o diagnóstico e descobriu que a miocardiopatia não tinha cura e apenas um transplante salvaria a criança.
Esta é uma condição na qual o coração desenvolve um tamanho maior do que o comum para a idade. No caso de Gladson, não foi um problema congênito (que nasceu com ele), mas algo que foi desenvolvido em algum momento da vida.
Transplante
Em novembro, Gladson foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e ficou à espera de um novo órgão.
“O que a gente tem realmente dificuldade no transplante cardíaco infantil são os doadores, em conseguir o órgão. Culturalmente, uma criança doar um órgão é emocionalmente difícil para a família que acabou de perder o filho, ter essa ideia de doar”, disse o cardiologista do Einstein, Gustavo Foronda.
Mas, felizmente, deu tudo certo. Apareceu o doador e a cirurgia de Gladson foi um sucesso.
Alta médica
No último dia 10 de janeiro o menino teve alta médica.
Como o acompanhamento médico ainda é semanal, ele e a mãe ainda não têm data para voltar ao Espírito Santo.
Os dois estão na Casa do Coração, uma associação de assistência a crianças e adolescentes cardíacos e transplantados.
E como o Gladson está agora?
“Agora ele está doidinho para andar por São Paulo inteiro, quer ir no zoológico, quer ir ao shopping. Passear mesmo, quer ir à praia. E quer muito ver os irmãos”, contou a mãe.
Gladson tem três irmãos menores que estão no Espírito Santo com o pai e a avó.
Que alívio, não? Vida longa Gladson, com alegria e saúde!!!!
Com informações de Tribuna de Jundiaí