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Time de futsal só com pessoas com síndrome de Down coleciona vitórias
24 de março de 2022
- Rinaldo de Oliveira
Esses grandes jogadores se reúnem duas vezes por semana para treinos no Ginásio da Unimar e dão um show. Foto: Divulgação
Esses grandes jogadores se reúnem duas vezes por semana para treinos no Ginásio da Unimar e dão um show. Foto: Divulgação

O time de futsal de Marília (SP) é formado somente por pessoas com síndrome de down! A equipe tem 10 jogadores entre 15 e 43 anos e coleciona vitórias desde 2003.

Esses grandes jogadores se reúnem duas vezes por semana para treinos no Ginásio da Unimar e dão um show para quem ainda duvida da capacidade dos garotos.

“Não são eles que precisam se adaptar a nossa realidade e sim nós a realidade deles. Exigir que eles se ‘adaptem’ a nossa realidade para serem aceitos é um grande desperdício, visto que eles são muito mais amorosos, solidários e gratos do que os ditos normais”, afirmou Levi Carrion, dirigente esportivo da AMEI (Associação Mariliense de Esportes Inclusivos).

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Apoio ao projeto

Criado com o objetivo de trabalhar o esporte inclusivo, o time disputou desde 2003 campeonatos da modalidade e, ao longo dos anos, acumulou títulos e figura entre as principais do país.

A última competição, porém, foi no longínquo ano de 2015, quando conquistou o vice-campeonato brasileiro após derrota na final para o Corinthians, no Parque São Jorge, em São Paulo.

Desde essa última disputa o time tem ficado longe das competições por falta de recursos e apoio. O sonho dos meninos é voltar para a quadra.

O que importa é se divertir!

“Na final de 2015, o jogo estava 2 a 2 e nos instantes finais a bola foi na direção do rosto do nosso atleta e ele colocou a mão para se defender. Na modalidade há um consenso que bola na mão não é marcada falta, visto que é um reflexo dos jogadores, principalmente quando ela vem em direção ao rosto. A árbitra da partida marcou a falta, que gerou o gol da vitória.

Ao final do jogo, eu e meu auxiliar fomos enfurecidos tirar satisfação com a árbitra da partida. Durante a discussão vimos nossos atletas abraçando os adversários, fazendo uma grande festa e na hora “caiu a nossa ficha”.

O mais importante não era quem seria o campeão, e sim o momento de confraternização esportiva que acontecia ali. Foi uma aula de espírito esportivo para nós. Pedimos desculpa à árbitra da partida e emocionados fomos “curtir” aquele momento com todos os jogadores”, lembra Levi.

Para quem puder doar ou apoiar de alguma maneira o projeto, acesse o site da AMEI. Bora ajudar essa garotada, gente! Eles merecem muito!

Com informações de Marília do Bem

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