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Sorriso na voz: conheça histórias de profissionais da área de telemarketing
4 de julho de 2022
- Rinaldo de Oliveira
Lucinei é formada em Engenharia de Produção e trabalha há dez anos como operadora de telemarketing - Foto: divulgação
Lucinei é formada em Engenharia de Produção e trabalha há dez anos como operadora de telemarketing - Foto: divulgação

Nesta segunda-feira, 4, você sabia que é comemorado o Dia do (a) Operador (a) de Telemarketing? A data foi criada para ressaltar a importância desse profissional que atua sendo a voz das empresas no relacionamento com os clientes, através dos Serviços de Atendimento aos Clientes (Sacs) e em outras frentes de ação.

O Educa Mais Brasil, plataforma educacional que disponibiliza bolsas de estudo com até 70% de desconto, emprega hoje mais de 300 pessoas no setor de call center e também celebra a importância dessa profissão que contribui para que a comunicação da empresa seja mais humanizada.

Com 98.4% de reclamações respondidas no site Reclame Aqui, atualmente a plataforma ostenta o título melhor atendimento ao cliente, vencendo Prêmio Reclame Aqui 2021 na categoria Educação.

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“Eles são o nosso cartão de visita, sendo o primeiro contato que o candidato/bolsista tem com a empresa. Aqui, dizemos sempre que eles são mensageiros de boas notícias. Em tempos de inteligência artificial, bots, atendimento digital, WhatsApp, que agiliza e facilita a vida do cliente, ainda considero o atendimento humano um grande diferencial, é um abraço através da voz, que acolhe e aproxima empresas e clientes. A tecnologia não diminui o calor da nossa voz!”, defende Viviane Torres, gerente nacional de operações do Educa.

Calor na voz

Calor na voz é o que não falta na também operadora de telemarketing Marialva Conceição. Com três anos de profissão, a voz dela, inclusive, era um tabu que ela precisava quebrar ao passar da fase de treinamento para o atendimento de fato.

“Acho que esse é um dos primeiros desafios que um operador de telemarketing tem: falar com naturalidade ao telefone. Só que eu sempre achei a minha voz muito grave, ficava com receio de passar ou as pessoas acharem que eu estava sendo ríspida. Então, no começo, quando falaram que eu ia passar do treinamento para a prática, deu logo uma tremedeira”, relembra com uma gargalhada cativante.

Jornalista de formação, Marialva encontrou no telemarketing oportunidades quando o mercado de comunicação social se fazia difícil para ela e não vê problemas nessa mudança de área. Ao contrário!

Ela utiliza os conhecimentos para cativar ainda mais o público, além de achar que a atividade atual contribui ainda mais para seu crescimento pessoal e profissional.

“No telemarketing, eu falo aqui desse lado da linha, tem uma diversidade enorme de pessoas, com diferentes realidades e visão de vida. Aqui eu aprendi a me desfazer de preconceitos que eu tinha. Então, acabo levando isso pra minha vida também”, comenta apostando que, caso um dia tenha oportunidade de atuar com outras formas de comunicação, levará rica bagagem da experiência atual.

Conheça, abaixo, um pouco da história de outros profissionais que trabalham com telemarketing:

Senhora Sorriso

“Tchau, viu, seja bem-vindo! Olha eu terminando de falar contigo, parecendo que estou em um atendimento”, encerra a ligação aos risos a baiana Lucinei Almeida.

Ou melhor, como ela diz durante a conversa, com o sorriso na voz. A ligação não era um atendimento, mas uma entrevista para falar sobre a sua profissão: Operadora de Telemarketing. Assim mesmo no maiúsculo porque é algo que a própria muito se orgulha na vida.

São dez anos tendo o telefone como instrumento de trabalho. A labuta ajudou a criar seus quatros filhos e possibilitou a formação anos atrás no curso de Engenharia de Produção.

Por conta da sua animação na voz e carinho que tem pelos clientes/bolsistas, Lucinei já foi até apelidada de Sorriso.

“Eu sorrio o dia todo, então atender com o “sorriso” na voz, como é natural entre todos os colegas aqui, não é difícil pra mim. Sorriso na voz é atender a pessoa de forma cordial, fazer com que ela se sinta acolhida e respeitada em suas demandas”, explica.

“A pessoa do outro lado da linha não está vendo a gente, então essa maneira de atender deixa a conversa mais fluida. Outro dia, atendi uma moça que, ao final, bem feliz, terminou me chamando de sorriso. Soltou um ‘bom dia, Sorriso’”, relembra ela, claro, colocando na face e nas cordas vocais sua marca registrada.

Voz de radialista

Com quase dois anos na equipe de atendimento do Educa, Marcos Vinicius Pereira também solta sua boa dicção em uma rádio local de Salvador (BA) fazendo locução externa.

Com a renda como operador e pretendendo aproveitar uma bolsa de estudo do Educa, a intenção é cursar a graduação ou o curso técnico de Rádio e TV.

Atualmente, sua voz firme é instrumento para fazer com que as pessoas do outro lado da linha se sintam mais confiantes com o serviço prestado.

“Ter uma voz mais segura faz com que o sinta firmeza e segurança do outro lado da linha a respeito das informações. Isso pode levar a uma contratação para ele realizar o sonho de estudar com economia”, conta ele.

E, enquanto trabalha como operador, Marcos vai treinando sua voz para deixá-la mais limpa e cativante.  Para ele, um dos principais pontos da profissão é sempre se colocar no lugar do outro, algo que também leva para sua vida pessoal.

“É realmente saber lidar com cada situação, entendendo a raiz do problema para ajudar da melhor forma possível”, destaca.

Inspiração para seguir carreira na Educação

Antes de começar a trabalhar com telemarketing, em 2019, Milena Costa estava há dois anos desempregada. Com um filho pequeno para criar e dar conta do aluguel, o trabalho surgiu em boa hora.

De voz meiga e calma, sua função no Educa Mais Brasil é cuidar das renovações das bolsas de estudo dos estudantes contemplados. Assim como as demais pessoas citadas anteriormente nesse texto, ela destaca a melhora na sua capacidade de escutar o outro a partir da sua rotina como operadora.

Entusiasta da educação e fazendo parte da mudança de vida de muitas pessoas através da sua atuação no Educa, Milena decidiu começar a estudar Pedagogia. Cursando o quarto semestre, ela conta que a escolha da graduação também se deu pelo trabalho no call center. “Antigamente, eu cheguei a dar algumas aulas de reforço escolar para ajudar na renda em casa, mas quando eu entrei no Educa e fui conhecendo ainda mais esse espaço de educação, quis estudar mais um pouco. Para mim, educar é um ato de amor. Escolhi Pedagogia nesse sentido”, finalizou.

Trabalhando para uma empresa de Educação, Milena sentiu vontade de estudar pedagogia – Foto: arquivo pessoal
Marcos Vinicius alia trabalho de operador de telemarketing e como de locutor em uma rádio de Salvador - Foto: arquivo pessoal
Marcos Vinicius alia trabalho de operador de telemarketing e como de locutor em uma rádio de Salvador – Foto: arquivo pessoal
Marialva achava que sua voz mais grave poderia ser um problema como operadora de telemarketing - Foto: divulgação
Marialva achava que sua voz mais grave poderia ser um problema como operadora de telemarketing – Foto: divulgação
O Educa emprega atualmente mais de 300 funcionários no setor de call center - Foto: divulgação
O Educa emprega atualmente mais de 300 funcionários no setor de call center – Foto: divulgação

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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