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Startup brasileira cria filé de peixe em laboratório! Alimento sem abate animal
14 de julho de 2022
- Rinaldo de Oliveira
“O cultivo celular de pescados é um caminho sustentável e escalável para o consumo desse alimento” - Foto: ilustração / Divulgação
“O cultivo celular de pescados é um caminho sustentável e escalável para o consumo desse alimento” - Foto: ilustração / Divulgação

Notícia boa para veganos! Depois do hambúrguer de plantas, vem aí o filé de peixe criado em laboratório. A startup carioca Sustineri Piscis, fundada pelo biólogo marinho Marcelo Szpilman, pretende oferecer ao mercado filés de peixe sem necessidade de abate animal.

A foodtech criou a tecnologia aquicultura celular, que poderá mudar a maneira como consumimos peixes. O cultivo de proteína animal através da aquicultura em laboratório está sendo feito pela primeira vez no país.

“O cultivo celular de pescados é um caminho sustentável e escalável para o consumo desse alimento”, afirma o cientista.

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Criação no laboratório

Para que a carne de peixe seja criada no laboratório através de células, é preciso uma máquina que possibilite a reprodução ideal e em grande quantidade.

“Ele é o responsável por multiplicar a quantidade de células e originar a massa proteica que vai originar o filé. Mas esse processo é complexo. Dentro do biorreator se controla tudo para que a célula tenha as melhores condições de desenvolvimento”, explica Henrique Coelho de Oliveira, gerente de vendas e aplicação LATAM, Bioprocessos.

Por enquanto, a carne de peixe de laboratório está distribuída em frascos que repousam em biorreatores.

Carnes de 5 espécies

De fato, relatórios indicam que já não é mais possível aumentar a quantidade de peixes capturados na natureza e mesmo os criadouros possuem limitações.

No laboratório, teoricamente, daria para elevar a produção de acordo com a demanda crescente.

E olha que legal: a empresa já possui a matéria-prima para fabricar carnes de cinco espécies: garoupa-verdadeira, cherne, robalo, linguado e tainha — as duas primeiras ameaçadas de extinção.

“Além disso, não há risco de intoxicação por metais pesados nem geração de resíduos descartados, como espinhas, escamas e cabeça”.

Fora que o filé de peixe feito em laboratório já virá sem espinhos!

Que grande ideia! Que o peixe do futuro venha logo ao mercado!

Com informações de Capital Reset

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