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O Brasil se despediu de Crô, o gay que quebrou preconceitos e caiu no gosto popular

Rinaldo de Oliveira
23 / 03 / 2012 às 00 : 00
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O personagem Crô (Marcelo Serrado) estava longe de ser um dos principais da novela Fina Estampa.
Era uma escada para Tereza Cristina, Cristiane Torloni, destilar suas maldades e para dar um tom cômico à trama.
Mas o mordomo gayzíssimo roubou a cena e virou o personagem marcante da novela, um dos mais esperados durante os capítulos.
Com muitas cenas e soltando vários bordões e apelidos, Crô caiu no gosto popular de crianças, jovens e adultos..
Até os mais conservadores riem com ele, mas sem aquela conotaçao pejorativa, preconceituosa, maldosa.
Marcelo Serrado conseguiu imprimir um personagem leve, cômico, inteligente, humano, que entra na casa das pessoas pra divertir.
“Tudo deu certo, graças a Deus”, comemorou o ator em conversa com o jornal Extra, completando logo depois, sensato: “As coisas têm momento para acontecer. Hoje, estou maduro como ator. Se este papel aparecesse antes, não estaria preparado”.
O autor da novela, Aguinaldo Silva, também comemora a repercussão de Crô: “Fazer de um personagem homossexual e efeminado objeto de amor do país inteiro foi para mim uma grande vitória. Crô tinha alma, e isso o fez transcender o gênero e torná-lo apenas o que o homossexual realmente é: um ser humano”.
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Croadoaldo Valério terminou a história rico e patrão de Baltazar (Alexandre Nero).
A boa notícia é que a Globo estuda a volta de Crô e Baltazar.
A ideia é fazer uma série com as histórias do mordomo engraçado.
Detalhes no Natelinha.
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