Nova ciência ensina como encontrar objetos perdidos

Por Luisa Borges, para o SóNotíciaBoa.
Existem pessoas que estão sempre procurando algum objeto perdido.
É a chave do carro que some na hora de sair, o resultado do exame que desaparece na hora de ir ao médico, os óculos, o controle remoto, enfim, tem sempre alguma coisa que parece brincar de esconde-esconde, principalmente quando se precisa dela.
Aí começa a confusão, o corre-corre pela casa, a procura em todas as gavetas, armários, bolsas e até em lugares pouco prováveis, como geladeira, fogão, micro- ondas, e nada do bendito objeto aparecer.
Parece até que existe um “Triângulo das Bermudas” dentro de casa, um verdadeiro “buraco negro” onde as coisas se escondem.
E o que é pior: a calma também desaparece, sem falar no tempo que se perde toda vez que isso acontece.
Existem muitas razões e até alguns estudos a respeito, porém a explicação pode ser bem mais simples do que se imagina, ou seja: de modo geral, as pessoas não sabem como agir nesse momento.
Pelo menos é o que garante Michael Solomom, autor do livro “Como encontrar Objetos Perdidos” ( How to find Lost Objects).
Segundo ele, é fácil achar qualquer coisa, desde que se saiba como procurar.
Michael Solomon, um professor americano, que encontrou uma maneira de ganhar muito dinheiro, se autointitula “criador e único professor do mundo de uma nova ciência, extremamente útil: a findology“, que aqui entre nós poderia ser chamada de “encontrandologia”.
No seu livro e no blog Salomon ensina 12 passos para encontrar objetos perdidos. São eles:
- Não comece a procura imediatamente: De acordo com Solomom, é melhor esperar e refletir até aparecer uma boa ideia por onde começar a procura. Isso evita muita bagunça e esforços desnecessários.
- Pode ser que o perdido não seja o objeto: Apesar de parecer que o objeto desapareceu simplesmente, sem motivo, que foi deixado bem ali. Segundo Solomom, o objeto não está perdido e sim quem o procura, pois não existem coisas desaparecidas e sim pessoas desorganizadas.
- Pânico não resolve: Manter a calma, apesar da pressa ou do atraso, pode ajudar muito na procura de objetos perdidos. Solomom recomenda lembrar os 3 Cs e só começar a procurar quando se sentir confortável, calmo e confiante.
- Procure no lugar de sempre: Em geral o objeto perdido está exatamente onde normalmente ele costuma ficar. A nossa tendência é começar a procura nos lugares menos prováveis.
- Procure lembrar onde viu pela última vez: Antes de sair procurando a esmo, vale lembrar onde o objeto foi visto pela última vez, ou onde o deixou da última vez que usou. Tente ser mais prático e raciocine antes de iniciar a busca.
- Cheque mais uma vez: Refaça o caminho da sua busca. Mas é bom lembrar o que está procurando, porque é comum, no desespero da procura, esquecer o que realmente se procura. Nesse caso, vale repetir o nome do objeto várias vezes.
- O objeto pode estar camuflado: Considere a possibilidade de o objeto estar no lugar certo, mas não à vista. Procure em baixo ou atrás de outros objetos, como papeis, almofadas, travesseiros, vasos. Pode estar somente escondido.
- A regra dos 20 cm: Os objetos também podem se mover, virar, rolar. Por isso é sempre bom procurá-los sempre num raio de 20 centímetros de onde foram colocados. De acordo com Solomom, este círculo é a “Zona Eureka.”
- Onde você perdeu? Quando se diz para alguém que se perdeu alguma coisa, a pergunta é sempre a mesma: “onde você perdeu”? Não adianta responder que se soubesse não estaria procurando. Nesse caso, a melhor maneira de começar a procura é lembrar-se do lugar que viu o objeto perdido pela última vez.
- Não gaste seu tempo desnecessariamente: É comum, depois de procurar por todos os lugares possíveis e imagináveis, não se conseguir mais raciocinar. Se o estresse já se instalou, o melhor a fazer é desistir por algum tempo e recomeçar a busca quando estiver mais calmo.
- Rastreie os seus passos: Relembrar os últimos passos pode ser muito útil para o sucesso da busca.
- Pergunte em volta: Pode ser, ainda, que o objeto não esteja perdido, mas tenha sido colocado em outro lugar por outra pessoa. Por isso é sempre bom perguntar se alguém o viu.