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Comer peixe pode aumentar em 2 anos a vida de idosos: Longevidade
2 de abril de 2013
- Bruno M.
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As pessoas com mais de 65 anos que comem peixe podem viver, em média, 2 anos a mais do que pessoas que não consomem os ácidos-graxos ômega-3, encontrados principalmente nos frutos do mar.
É o que revela um estudo liderado por cientistas da Escola de Saúde Pública de Harvard, foi publicado nesta segunda-feira nos Anais de Medicina Interna.
Segundo a pesquisa, o risco de morrer, de pessoas com níveis mais altos de ácidos-graxos ômega-3 é 27% menor.

Já risco dessas pessoas morrerem de ataque cardíaco é 35% inferior ao de indivíduos com as mesmas características, mas níveis sanguíneos da substância inferiores.

A pesquisa examinou registros de pessoas mais velhas, para determinar qualquer vínculo entre o consumo de carne de peixe e o risco de morrer.
Os cientistas analisaram dados de 16 anos, de cerca de 2.700 adultos americanos com 65 anos ou mais.
Aqueles considerados no estudo não ingeriam suplementos de óleo de peixe de forma a evitar a confusão sobre o uso de suplementos e diferenças na dieta.
As pessoas com níveis sanguíneos maiores de ácidos-graxos ômega-3, encontrados sobretudo em peixes como salmão, atum, sardinha, e cavala, tiveram os menores riscos de morrer de qualquer causa e viveram, em média, 2,2 anos a mais do que aquelas com níveis baixos das substâncias.
Os cientistas identificaram o ácido docosahexaenoico (DHA) como o mais fortemente vinculado a um risco inferior de doença cardíaca coronariana.
O ácido eicosapentaenoico (EPA) foi fortemente relacionado a um risco menor de ataque cardíaco não fatal, enquanto o ácido docosapentaenoico (DPA) foi mais fortemente associado a um risco menor de morrer de acidente vascular cerebral.
“Nossas descobertas sustentam a importância de níveis sanguíneos adequados de ômega-3 para a saúde cardiovascular e sugerem que, mais tarde na vida, estes benefícios podem na verdade prolongar os anos restantes”, afirmou o principal autor do estudo, Dariush Mozaffarian, professor associado do Departamento de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública de Harvard.
E o médico sugere: “A melhor relação custo-benefício é passar à ingestão moderada, ou cerca de duas porções de peixes ricos em ácidos-graxos por semana”, disse Mozaffarian.
Com informações da Info.
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