Lybrido, o Viagra feminino: pílula promete aumentar o desejo das mulheres
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Está em teste nos EUA um remédio batizado de Lybrido que, como seu nome sugere, aumentaria o desejo sexual feminino.
A ideia é que as mulheres coloquem uma pílula sob a língua e absorvam a droga pouco antes do ato.
O plano é ajudar casais que, por inúmeros motivos, não estão se dedicando tanto a sua vida sexual.
A pílula aumentaria o desejo de mulheres.
Mas vale lembrar: o Lybrido, que vem sendo considerado o viagra feminino, não interfere na frequência com que a usuária atinge o orgasmo durante o sexo.
Enquanto o Viagra funciona ao alterar o fluxo de sangue para o pênis, causando a ereção, o Lybrido seria focado em regiões cerebrais onde o desejo das mulheres é gerado.
Pouco ainda se sabe sobre a relação das atividades cerebrais e com o desejo, mas há pequenas regiões do cérebro que entrariam em atividade quando voluntários de testes assistem filmes pornográficos.
Essas zonas seriam a área preóptica médica e a área ventral tegmental.
É delas que a dopamina, o neurotransmissor conhecido como a essência do desejo, é transmitido para o resto do cérebro.
Ao mesmo tempo, existe o fluxo de serotonina, um neurotransmissor conhecido como a molécula do autocontrole, praticamente o oposto da dopamina. Enquanto a dopamina é o impulso, a serotonina é a inibição.
E, na atividade sexual, os dois precisam encontrar um equilíbrio.
Se há muita dopamina, o desejo pode se tornar caos. Se há muita serotonina, o lado racional se sobrepõe e a pessoa não consegue ficar excitada.
Os primeiros resultados são promissores – há relatos de voluntárias que, após fazer o tratamento com Lybrido, aumentaram a sua frequência sexual de uma vez por semana para cinco.
Mais difícil do que prever o que acontecerá no quarto de cada usuária de Lybrido, caso o medicamento seja aprovado, é prever as transformações sociais que a droga irá trazer.
Será uma nova revolução feminina, similar à causada pela pílula?