Cachorros “terapeutas” ajudam a tranquilizar passageiros nos aeroportos
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Comercial
Dezenas de cães passaram a ter uma missão diferente das tradicionais, em três aeroportos dos Estados Unidos.
Em vez de detectar drogas ou bombas eles viraram terapeutas”.
Os cachorros estão sendo usados para aliviar o estresse e reduzir o medo dos passageiros antes dos voos.
A ideia é um sucesso.
O Los Angeles Internacional Aiport (LAX) colocou no mês passado, 30 cães para recepcionar os viajantes, número que deverá aumentar.
Em declarações à Associated Press, Heidi Huebner, diretora de voluntariado do aeroporto LAX, diz que ”o estresse (de quem vai viajar de avião) é elevado e é aí que o programa Pets Unstressing Passengers (PUPs) desempenha o seu papel.
Quando os cães se aproximam dos passageiros “é possível sentir, literalmente, os níveis de stress a baixar. As pessoas começam a sorrir, desconhecidos começam a falar uns com os outros e quando vão embora, todos vão muito, muito mais bem-dispostos”, garante Huebner.
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A primeira experiência com cães em aeroportos foi há 12 anos, depois dos ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001, quando um voluntário do Mineta San José International Airport pediu autorização para levar o cão para o trabalho com o objetivo de tranquilizar os viajantes, ansiosos e assustados com voos atrasados.
O impacto da presença do animal foi tão positivo que hoje o aeroporto tem nove cães à disposição que, todos os dias, fazem a alegria dos passageiros e contribuem para ajudar a enfrentar as longas filas, as multidões, os receios e as preocupações com questões que estão sempre no pensamento, como o terrorismo.
Em seguida o Miami International Airport também seguiu o exemplo.
Segundo Billie Smith, diretor executivo da empresa Therapy Dogs, que “certifica” os cães terapeutas do aeroporto de Los Angeles, os animais que participam no programa têm de ser saudáveis, estáveis, bem educados e capacitados, além de estar confortáveis com multidões, sons altos e cheiros e de terem, obrigatoriamente, de passar pela segurança como qualquer “trabalhador”.
Os voluntários que acompanham os cães na sua missão são ensinados a ter cuidados especiais com pessoas que têm medo, ou não gostam destes animais, e com eventuais casos de alergias.
No entanto, habitualmente, são os próprios passageiros que se aproximam dos cães e os cumprimentam, identificando-os através de placas onde pode ler-se a frase “Pet Me!”, traduzindo, Faça-me uma festa!”.
Com informações do Boas Notícias.