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Ex-servente de pedreiro brasileiro vira modelo internacional
19 de fevereiro de 2016
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Foto: Divulgação|||
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Dos canteiros de obras para as passarelas internacionais.

Depois de uma vida de sacrifícios, vendendo algodão doce na adolescência e trabalhando como servente de pedreiro, Gleiderson Rodrigues Gasparini conheceu o glamour de ser modelo.

Hoje, com 22 anos ele contabiliza mais de quatro mil trabalhos, na Itália, China, Hong Kong, Malásia e Singapura. E sonha agora com os EUA.

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E a carreira do rapaz, de 1,88 de altura, começou apenas por diversão.

O jovem, que nasceu em Ji-Paraná, se mudou com a família aos oito anos para Ariquemes, em Rondônia, na região do Vale do Jamari.

Por causa de uma brincadeira de amigos, há três anos ele largou os canteiros de obras para se arriscar na disputa do Mister Teen Ariquemes.

E a aposta deu certo. Ele ganhou o grande título e, posteriormente, a oportunidade de sair do país como modelo.

História

Gleiderson conta que o convite para participar do concurso de beleza no município veio de um amigo de sua irmã, em uma academia de musculação.

“Fui atrás para resolver os papéis da inscrição e acabei ganhando o concurso, o que me levou ao Mister Teen Rondônia, onde também acabei ganhando o título”, comenta.

Após a conquista, alguns agenciadores de Florianópolis (SC) conheceram o jovem nas redes sociais e o convidaram pra dar um passo maior.

“Me informaram que eu tinha o perfil para ser modelo e grande chance de sair do país. Me reuni com a família, que me apoiou, e viajei para Santa Catarina, onde fechei o primeiro contrato para trabalhar fora do país”, relembra.

Europa

Depois de um mês no estado catarinense, o jovem viajou para Milão, na Itália, onde passou quase três meses fazendo campanha para uma marca de roupas masculinas e dois desfiles de moda.

No fim deste período, Gleiderson conta que voltou ao país e passou um tempo em São Paulo (SP) onde realizou trabalhos para a revista Marie Claire, da Editora Globo.

“Lá eles me elogiaram bastante e disseram que eu tinha um perfil excelente para o ramo. Como não cheguei na temporada do São Paulo Fashion Week, acabei indo para a Ásia”, conta.

Do outro lado do mundo, o jovem participou de mais de três mil ensaios e desfiles.

Ásia

No continente asiático, Gleiderson passou um ano e meio, onde percorreu por alguns países como a China, Hong Kong, Malásia e Singapura.

“O meu perfil era muito favorável no continente e optei por apostar nos trabalhos locais, onde tive vários catálogos e desfiles” relata.

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Planos

“Irei passar uma semana na Índia, onde devo participar de um trabalho fotográfico. Vou tentar me firmar em Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde estão as melhores marcas e as melhores opções de trabalho no mundo”, comenta.

Gleiderson pretende continuar no ramo da moda pelo máximo de tempo que puder.

Segundo ele, neste pouco período de tempo a carreira já lhe proporcionou um grande aprendizado.

“Aprendi várias culturas e alguns idiomas. Aprimorei meu inglês para conviver de forma melhor. Com o apoio de toda a minha família, tenho conseguido passar todo este tempo longe, pensando num futuro melhor”, diz.

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Gleiderson (à direita)

Com informações G1

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