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Gêmeas siamesas que nasceram em Manaus começam estudos para cirurgia de separação

Vitor Guerras
11 / 04 / 2025 às 08 : 24
As gêmeas siamesas de Manaus vão passar por exames para saber como será possível fazer a separação. - Foto: Secom Amazonas
As gêmeas siamesas de Manaus vão passar por exames para saber como será possível fazer a separação. - Foto: Secom Amazonas

As duas gêmeas siamesas de Manaus, que nasceram unidas pelo abdômen, estão bem e vão passar por uma avaliação para a cirurgia de separação. O caso é raríssimo!

Na manhã da última quarta-feira (9), o parto delicado foi realizado na maternidade pública Ana Braga. A mãe, Elizandra da Costa, de 22 anos, foi do interior do Pará para o Amazonas em busca de infraestrutura melhor para o nascimento das filhas.

E deu tudo certo. Na capital amazonense, Elizandra foi bem acolhida pela equipe responsável e as filhas nasceram, cada uma com 2,4 quilos. Agora vai começar a segunda parte da assistência à família.

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Mudança de estado

O caso é complexo. A mãe a já estava em Manaus desde novembro para fazer o pré-natal.

A decisão de sair do próprio estado para ter as filhas foi a única alternativa da família.

“Optei por vir para Manaus, porque aqui tem uma estrutura melhor para ter as crianças e todo um suporte. Depois que dei entrada, vi que a equipe é excelente, estão me tratando muito bem e isso é muito gratificante para gente que é mãe, porque nos sentimos acolhidas”, disse em entrevista à Agência Amazonas.

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Caso raro

E no dia do parto, apesar da tensão, tudo correu da melhor forma possível.

Segundo a equipe responsável, o caso de Elizandra foi um dos mais raros atendidos nos últimos 20 anos.

“É a primeira vez que nossa equipe recebe um caso desse porte. Temos uma rede preparada para receber essa mãe, que veio de outro estado e acreditou no nosso serviço”, contou Edilson Albuquerque, diretor da unidade.

A separação das gêmeas

Agora, o desafio é maior.

Segundo a Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM), as meninas vão passar por uma série de exames antes do procedimento.

Com os resultados, a equipe médica vai conseguir determinar as condições internas do corpo das crianças e as melhores práticas para separação.

A cirurgia ainda não tem data marcada. O processo pode levar meses e vai depender do grau de ligação entre os órgãos vitais das irmãs.

A gente já está aqui na torcida!

Elizandra da Costa, mãe das meninas, saiu do Pará para ser atendida em Manaus. - Foto: Arthur Castro/Secom
Elizandra da Costa, mãe das meninas, saiu do Pará para ser atendida em Manaus. – Foto: Arthur Castro/Secom
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