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Após 38 anos, mãe reencontra filho que foi roubado bebê no hospital
8 de maio de 2019
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Foto: Carlos Vieira/CB/D.A Pres
Foto: Carlos Vieira/CB/D.A Pres

Uma mãe que não via o filho há 38 finalmente o reencontrou, depois que ele foi levado recém-nascido da porta do Hospital Regional do Gama, no Distrito Federal.

Sueli Gomes Rochedo, hoje com 56, realizou o sonho de uma vida ao ver o filho Ricardo Santos Araújo, que mora em João Pessoa.

E isso só aconteceu porque Sueli resolveu comunicar à polícia sua história, mesmo passados anos do ocorrido.

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Após investigações, ela conseguiu encontrá-lo.

“Já estou me sentindo a mãe do ano. O maior presente que o universo pôde me dar, que Deus pôde me restituir é o meu filho de volta na minha vida”, disse Sueli, em entrevista ao Uol.

Finalmente, eles vão passar o dia das mães juntos.

Após o reencontro na Paraíba, Sueli e Ricado chegaram aos Aeroporto de Brasília, na capital federal, no último final de semana.

Rapto e angústia

Sueli contou que morava em um abrigo desde os 9 anos e deu à luz aos 16.

Só que na porta do hospital, ela deixou o filho com uma funcionária do abrigo em que morava para fazer uma ligação telefônica

Ao voltar, seu filho havia desaparecido.

“Demorei a levar o caso à polícia porque achei que ele estava morto, não tinha documento nenhum na época. Então tinha medo de achar que eles não acreditariam em mim”, relatou.

Somente em 2013, após tentativas frustradas de encontrar o filho, ela decidiu comunicar o ocorrido à Polícia Civil do Distrito Federal.

Segundo o delegado Murilo de Oliveira, os policiais da 14ª DP, iniciaram as investigações naquele ano e trabalhavam com pelo menos 15 hipóteses.

A dona do abrigo, principal suspeita de ter levado o bebê, morreu em 2012, antes que a mãe registrasse ocorrência.

Investigações policiais chegaram ao médico que fez o parto de Sueli e descobriram que o bebê havia sido entregue ao porteiro do edifício onde vivia o médico.

E a família que recebeu o bebê, descobriu a polícia por meio do Instagram, havia se mudado para a Paraíba.

Em contato com cartórios do estado, os policiais descobriram que o porteiro e a mulher tinham dois filhos. Um deles era Luiz Miguel, de 38 anos, que era chamado de Ricardo pelo casal.

A confirmação dos laços sanguíneos de Sueli com Luiz Miguel, que vive na Paraíba, veio após um exame de DNA.

De acordo com a polícia, Ricardo (Luiz Miguel) e a irmã sabiam que eram adotados, mas não quem eram as mães biológicas. Como na época o registro indevido de criança não era considerado crime, o caso foi arquivado, e o porteiro não vai responder criminalmente.

Matando a saudade

Após quase 4 décadas, mãe e filho foram à praia, almoçaram juntos e puderam se conhecer.

Sueli classificou o encontro como “uma vitória” e disse que agora irão construir um vínculo entre mãe e filho.

Ricardo, a quem a mãe chama de Luiz Miguel, conheceu a mãe biológica seis meses depois de a mãe adotiva ter morrido.

“Tive duas mães. Perdi minha mãe adotiva e agora Deus me deu de volta a minha mãe biológica”, disse.

“Ela já fez comida para mim, cafuné. Estamos juntos, lado a lado e para sempre. É um momento único, indescritível”, relatou.

 

Com informações da Uol

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