O mundo terá internet mais veloz graças ao lançamento do foguete Falcon-9 da Space-X.
A nave da empresa do bilionário Elon Musk, decolou de Cabo Canaveral, na Flórida, nesta semana junto 60 satélites do sistema “Starlink”.
A ideia é prover internet a partir do espaço.
Os satélites foram liberados uma hora depois do lançamento, a uma altitude de 440 km e seus próprios propulsores os posicionarão em uma órbita a 550 km da Terra.
Os aparelhos pesam 227 kg e funcionam com um sistema de propulsão elétrica espacial, que expulsa átomos do elemento químico crípton para prover impulso.
“Acredito que dentro de um ano e meio, talvez dois, se as coisas forem bem, é provável que SpaceX tenha mais satélites em órbita que todos os demais satélites combinados”, afirmou Musk, na semana passada.
A “Starlink” só começará a funcionar quando forem ativados 800 satélites, o que exige uma dúzia de lançamentos.
O primeiro lançamento estava previsto para a semana passada, mas foi adiado devido à necessidade de atualizações de um software.
Agora, o sucesso da primeira operação oficializa a Space X como uma das diversas empresas que têm permissão para fornecer internet diretamente do espaço.
Para evitar colisões com outros satélites, cada equipamento da Starlink contará com tecnologia contra colisão, segundo a SpaceX.
De acordo com a Union of Concerned Scientists, entidade de cientistas para proteção ambiental, há um pouco mais de 2 mil satélites operando em órbita hoje em dia.
A empresa britânica OneWeb já começou a operar seis deles em fevereiro.
A Amazon está trabalhando na construção do projeto Kuiper, que deve ser composto por 3,2 mil satélites.
Veja como foi:
Com informações da Galileu
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