Agora é proibido, em Nova York, homens ganharem mais que mulheres ocupando a mesma função.
O governador do estado, Andrew Cuomo, promulgou esta semana uma lei que proíbe a desigualdade salarial entre profissionais masculinos e femininos que desempenhem o mesmo serviço.
A lei foi sancionada durante a comemoração do quarto título mundial da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos, após as americanas derrotarem a Holanda no último domingo, 7, com gols de Megan Rapinoe e Rose Lavelle.
As campeãs mundiais, que protestam contra a desigualdade salarial em relação aos homens, transformaram as reivindicações em uma de suas bandeiras.
Em março, o time processou a Federação Americana de Futebol por discriminação de gênero, levando em conta, inclusive, o salário recebido, menor que o masculino.
“A equipe feminina de futebol joga o mesmo jogo que os jogadores de futebol masculino jogam — só que melhor. Se fosse para haver alguma diferença, os homens deveriam receber menos”, declarou o governador, antes do desfile em homenagem à seleção feminina.
“Nova York vai continuar liderando o caminho e se colocando ao lado das mulheres e meninas em todas as partes do estado”, afirmou o governador do Partido Democrata.
A lei, que entrou em vigor na quarta-feira, 10, faz parte da Agenda de Justiça para as Mulheres 2019.
O programa inclui leis contra o assédio laboral, proteção para as vítimas de tráfico sexual e financiamento para que mães solteiras possam estudar na universidade e sair da pobreza.
Com informações do G1
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