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Fadinha do skate, pode ir para olimpíadas de Tóquio como favorita
8 de março de 2020
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Rayssa Leal em Los Angeles - Foto: Julio Detefon
Rayssa Leal em Los Angeles - Foto: Julio Detefon

Rayssa Leal, a brasileira de 12 anos conhecida como Fadinha do skate, pode ir a Tóquio como favorita à medalha na estreia da modalidade nas Olimpíadas.

No ano passado ela foi a mais jovem campeã mundial de Skate, ao vencer a etapa da Street League Skateboarding em Los Angeles, na Califórnia. A etapa contou pontos para o ranking olímpico.

As vagas serão definidas de acordo com a classificação do ranking olímpico, no próximo dia 1º de junho.

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A descoberta

Rayssa ficou conhecida em setembro de 2015, depois de um vídeo que viralizou no YouTube.

Nele a menina aparece com uma fantasia de fada e faz um heelflip – manobra de skate— em uma calçada da cidade de Imperatriz, interior do Maranhão, onde nasceu.

Elogiada por Tony Hawk, o skatista mais famoso do mundo, a fadinha declarou que queria se tornar profissional do esporte, mas não sabia que a evolução seria tão meteórica.

Olimpíadas

Aos 12 anos, Rayssa é uma das candidatas à medalha em Tóquio-2020 na primeira vez que o skate será uma modalidade nos Jogos Olímpicos.

Na categoria, o street skate, ela tem as compatriotas Leticia Bufoni (26) e Pâmela Rosa (20) como adversárias.

“Elas eram meninas que eu sempre admirei e viraram amigas. Me tratam com muito carinho”, diz a fadinha.

Bufoni foi a inspiração no começo da carreira de Rayssa e conhecê-la em 2015, foi o momento mais emocionante de sua vida, conta a jovem skatista.

Para as Olimpíadas, o Brasil poderá ser representado por até 12 skatistas, já que o limite de atletas por país em cada categoria é três. Assim, seriam no máximo três na categoria street feminino, três na street masculino, três na park feminino e três na park masculino.

Levando em conta o mundo todo, são 20 vagas para cada modalidade.

Hoje, Pâmela, Rayssa e Letícia seriam as brasileiras classificadas no street feminino.

“Primeiro preciso focar na classificação”, garante Rayssa, “porque o nível está muito alto. Tenho que mandar bem nas etapas mundiais para depois pensar nas Olimpíadas”.

Se Rayssa conquistar a medalha de ouro no Japão, será a mais jovem da história nas Olimpíadas, quebrando o recorde da americana Marjorie Gestring, vencedora da prova de saltos ornamentais aos 13 anos e 268 dias nas Olimpíadas de Berlim em 1936.

Estudos

São os pais de Rayssa, Haroldo e Lilian, que a acompanham nos treinos, viagens, competições e administram sua carreira.

E os dois se preocupam com o futuro da menina além da pista de skate: ela está no sétimo ano do ensino fundamental e frequenta a escola quando está em Imperatriz.

Nos dias em que Rayssa falta para competir, os pais recebem as matérias e passam para ela.

A menina não pretende deixar a escola enquanto não completar o ensino médio, mas desconversa sobre uma possível profissão que não seja skatista.

“Pode ser que eu estude mais depois da escola. Mas também não me imagino fazendo outra coisa que não seja andar de skate”.

Com informações do ElPaís

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