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País adia aulas e compra 840 mil tablets para alunos carentes: covid
7 de maio de 2020
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Tablets - Foto: Ethan Miller
Tablets - Foto: Ethan Miller

Educação em primeiro lugar. O governo do Peru anunciou a compra de 840 mil tablets para que alunos de famílias carentes possam estudar em casa durante o isolamento social provocado pela covid-19.

Dos 840 mil equipamentos, 719 mil serão destinados a estudantes de áreas rurais.

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Outros 123 mil vão para estudantes que residem em áreas urbanas.

O Ministério da Educação do Peru vai doar os tablets já com internet móvel, para “fechar uma lacuna histórica em questões digitais e educacionais”.

Os beneficiados serão alunos do 4º, 5º e 6º ano do ensino fundamental e médio.

“Com esses equipamentos, estudantes dos lugares mais remotos do nosso país terão acesso ao mesmo conteúdo que os alunos da cidade acessam. Quem tem acesso à internet, tem maior capacidade de acessar informações”, disse o presidente Martín Vizcarra, que fez o anúncio da aquisição dos aparelhos por meio de nota.

Covid

O Peru é o segundo país mais afetado pela pandemia de Covid-19, na América do Sul, atrás apenas do Brasil.

Com o aumento de casos por lá, a volta às aulas prevista para esta semana foi adiada.

Por isso o Perú recorreu na modalidade à distância.

“O que está absolutamente claro é que, a curto e médio prazo, as aulas não serão presenciais, elas ainda acontecerão à distância”, disse o presidente, depois de revelar que o número de infecções no país passa de 51.100, e o número de mortes chega a 1.500.

“Os estudantes técnicos, universitários, nos níveis iniciais, primários e secundários, terão que fazer aulas à distância”, acrescentou ele durante uma coletiva de imprensa virtual.

O Peru está em uma situação de emergência de saúde desde 15 de março, e a população ficará em confinamento obrigatório até 10 de maio.

O comércio do país está fechado, funcionando apenas parte do setor de serviços considerados essenciais.

A suspensão das aulas foi uma das primeiras medidas adotadas pelo Peru em 12 de março, uma semana após o primeiro caso do vírus.

Com informações da AFP e OPovo

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