Lembra do Luca Trapanese, que em 2018 adotou uma menina com Down rejeitada por 20 casais? Eles continuam lindos, felizes e a família agora têm um gatinho pra espantar a tristeza do isolamento social.
Luca postou no Instagram a foto dos três juntos e brincou sobre a solidão que estão tendo na quarentena. “Bom Dia! Essa é a história de solidão na quarentena que eu mereço”, escreveu.
Em outra foto ao lado dos dois, ele brincou novamente: “Família Fella trapanese Stellamia … temos um sobrenome longo”.
História
Luca é um pai solo de 43 anos, gay e italiano.
Desde os 14 anos faz trabalhos sociais em casas que cuidam de crianças com doenças graves e com síndrome de Down.
A pequena Alba, hoje com 3 anos, entrou na vida dele quando tinha apenas um mês. Ela foi deixada pela mãe no hospital logo que nasceu.
Luca sempre quis adotar uma criança com necessidades especiais, mas na Itália, somente casais heterossexuais casados entre 18 e 45 anos podem adotar filhos. Mesmo assim, ele conseguiu quebrar as regras e finalmente realizou o sonho no final de 2018.
“Uma criança com deficiência não é uma oportunidade da série B, mas uma escolha consciente em relação à minha vocação e minhas habilidades”, disse o italiano na época.
Amor imediato
Ao conhecer Alba, Luca diz que o amor foi imediato.
Para cuidar da menina, ele conta com a ajuda de Luísa, uma ama, da mãe dele e de uma outra senhora que também tem um filho deficiente, que ele considerado como seu irmão.
Depois que adotou, Alba, o pai tem inspirado milhares de pessoas. Já apareceu em diversos programas de TV da Europa para contar a história da família.
Meses depois da adoção, Luca Trapanese lançou um livro chamado “NATA PER TE” – “Nascido Para TI”, em tradução livre.
Na publicação ele fala sobre o desejo de paternidade, a adoção por parte de pessoas solteiras e a escolha consciente de um filho deficiente.