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Brasileiro com autismo faz réplica da Torre Eiffel em 4 h na quarentena
22 de junho de 2020
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Davi, 11 anos e a réplica - Foto: reprodução / Instagram
Davi, 11 anos e a réplica - Foto: reprodução / Instagram

O menino brasileiro Davi de Oliveira Garcia, de 11 anos, aproveitou a quarentena e montou uma réplica da Torre Eiffel, com 978 peças, em apenas 4 horas.

O garoto tem autismo, é apaixonado por criações e terminou a réplica neste fim de semana na cidade de Serra, no Espírito Santo e quebrou o próprio recorde.

Em novembro de 2019 ele emocionou a família ao montar a réplica da Estátua da liberdade com peças de Lego em 5 horas e meia, como mostrou o SóNotíciaBoa na época.

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A mãe dele, Raphaella de Oliveira comemorou a paciência, concentração, raciocínio,  agilidade, determinação e foco do filho.

“Gratificante, emocionante. Cada dia que passa ele fica mais confiante nas coisas que faz e isso me traz conforto. Com essa pandemia, as coisas meio que pararam, mas tento estimulá-lo ao máximo para exercer suas atividades”, contou a mãe em entrevista ao SóNotíciaBoa.

“No Autismo o tempo se torna mais sagrado ainda, ele precisa estar o máximo possível em estimulação, Graças a Deus tem dado certo… isso me traz conforto por saber que dias melhores sempre virão”, completou.

Superação

Davi estuda na 6ª série no colégio Dom João, mas as aulas estão suspensas por causa da pandemia.

Ele foi diagnosticado com autismo leve quando tinha 6 anos. “A princípio tinha sido diagnosticado com TDAH com 4 aninhos”, lembrou a mãe.

“Agora ele se socializa bem, apesar da dificuldade na fala. É comunicativo e carismático. O que é de interesse dele, aprende muito rápido. Nunca se importou com barulhos, costumo dizer que ele gosta da bagunça”, brincou Raphaella.

Ela lembra que desde o diagnóstico do Autismo, coloca o filho pra desafiar os próprios limites.

Raphaella postou a foto de David com a Torre Eiffel no Instagram e deixou um recado:

“Nunca duvide da capacidade do próximo mesmo com laudo. Diagnóstico não define destino”, concluiu.

Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa

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