Lembra do Peter Mutabazi, um ex-desabrigado que morou nas ruas quando menino e em 2019 adotou Tony, um adolescente que foi abandonado duas vezes? Ele acaba de adotar outro garoto e está sendo chamado de superpai nos EUA.
Peter, de 38 anos, recebeu uma ligação de uma assistente social durante a quarentena perguntado se ele poderia acolher um menino de 7 anos que precisava urgentemente ser alojado em um lar adotivo, por não ter onde ficar durante a pandemia.
E ele pensou: embora a segurança de Tony fosse sua prioridade, ele não podia deixar essa outra criança abandonada.
Peter escreveu no Instagram: “Estávamos em quarentena por três semanas no momento em que o pedido chegou. Eu estava realmente dividido entre manter meu filho e eu em segurança e acolher uma criança que não fazia ideia do ambiente de onde ele vinha. Ao mesmo tempo, não conseguia imaginar para onde esse menino iria se não ajudássemos. Confiei em meu coração e concordei com a adoção”.
Assim, a família Mutabazi cresceu e Peter está emocionado por Tony ter um irmão para brincar e agradece por ter conseguido acolher seu novo filho adotivo.
História
Peter Mutabazi conquistou corações em novembro de 2019, quando adotou Tony, de 13 anos, que havia sido dado para adoção aos 2 anos de idade e depois foi abandonado pelos pais adotivos quando tinha 11 anos.
Peter nasceu em Uganda e, aos 10 anos, deixou sua casa por maus-tratos.
“Cresci em Uganda. Cresci entre os mais pobres. Não tive uma boa infância. Fugi de casa e me tornei um garoto de rua.” contou Peter Mutabazi à Fox46.
Assustado e sozinho, ele conheceu um homem que se tornou figura paterna para ele e permitiu que o menino concluísse os estudos. Mais tarde Peter se mudou para os EUA para construir sua própria vida.
Por tudo que sofreu na infância dura, Peter Mutabazi é apaixonado por ajudar crianças carentes, por isso trabalha em uma organização humanitária que ajuda crianças necessitadas em Charlotte, nos EUA.
Ele conta que sabe como o mundo pode ser assustador quando você está sozinho.
Solteiro e sem filhos, ele tinha dois quartos vagos que poderiam ser usados para ajudar ao próximo. Mas pensou que ser um “homem solteiro” o tornaria inelegível para a adoção. Felizmente, estava errado.
Gratidão
Agora a família Mutabazi está maior e o coração de Peter também.
“Adoro ser chamado de ‘pai’, mais do que consigo expressar em palavras”, escreveu.
Ele conta que foi bom ter recebido o novo filho durante a quarentena e que eles puderam ficar juntos 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Isso ajudou a facilitar a transição da criança de 7 anos e permitiu que a família se unisse mais rapidamente.
Com informações do TheDad