Veja como tem gente boa nesse mundo. Um garoto de Maceió está rifando um liquidificador para levantar dinheiro pra cuidar de gatos abandonados em um cemitério da cidade.
Jonathan Ryan de Lima Barbosa tem 14 anos e viu os gatinhos pela primeira vez quando ia à pé para a escola e passou pelo cemitério São José, no Trapiche da Barra.
Apaixonado por animais, o adolescente começou a levar todo dia um pouco da ração dos gatos da casa dele para alimentar os quatro felinos sem dono. O problema é que eles começaram a se reproduzir.
“Eu nem pensava sobre eles se reproduzirem, e ir criando mais…e mais… eu não sabia o que fazer. Teve um certo dia que eu entrei lá, sem permissão, coloquei ração e na minha mente eu disse : como eu faço para que esses gatos não se reproduzam mais?”, contou Jonathan em entrevista ao SóNotíciaBoa.
Foi aí que ele teve a ideia de fazer uma rifa para ajudar na castração dos bichinhos,
A rifa
Jonathan está vendendo a rifa a R$ 5,00.
Os prêmios são um liquidificador e um ferro elétrico novos, que ele já comprou.
Jonathan conta que conseguiu 320 reais até agora. “Mas infelizmente apareceu um gato envenenado e eu tentei salvar a vida dele, gastei 180. O resto que ficou na clínica, acho que dar para uma castração.”
A história do menino apaixonado por gatos correu a cidade e começaram a aparecer doadores.
“Graças a Deus, estou conseguindo vender as rifas, não é muito, mais estou vendendo. Já ganhei 2 castrações grátis na clínica Mister Dog. Uma mulher se comprometeu a dar 3 castrações e uma outra se comprometeu a pagar no cartão [a castração de] mais duas fêmeas. Só que são muitas fêmeas, temos que continuar vendendo rifas”, disse.
“A ração esse mês eu ganhei de uma mulher 25Kg”.
Como ajudar
O garoto posta na página pessoal dele nas redes sociais fotos, pedidos e conta o que está conseguido fazer pelos bichinhos.
Jonathan até gostaria de fazer mais, só que na casa dele a única pessoa empregada é a avó, dona Josefa.
Para ajudar o Jonathan, entre em contato pelo WhatsApp (82) 98157-3655
Assista a um dos vídeos que ele fez:
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa